Plataformas antigas permitiam interação com linguagem humana, menos sofisticadas que ChatGPT e Gemini, mas tecnológicas e futurísticas.
No começo dos anos 2000, quando a Inteligência Artificial estava começando a se popularizar, muitas pessoas ficaram curiosas sobre as possibilidades dessa tecnologia revolucionária. A Inteligência Artificial prometia transformar diversos setores da sociedade, trazendo inovação e eficiência para empresas e organizações.
Com o avanço da IA, ficou evidente que a Inteligência Artificial estava aqui para ficar e que seu impacto seria cada vez mais significativo. As aplicações da IA se tornaram cada vez mais diversificadas, abrangendo desde assistentes virtuais até carros autônomos. A evolução da Inteligência Artificial continuou a surpreender a todos, mostrando que o potencial dessa tecnologia é praticamente ilimitado.
Inteligência Artificial no Brasil: O Robô Ed e o Chatbot Futurístico
Inteligência Artificial era apenas o nome de um filme de Steven Spielberg, um simpático robozinho brasileiro chamado Ed já utilizava a IA para conversar virtualmente com pessoas e esclarecer dúvidas sobre temas variados. Criado em 2004 pelo Conpet, um programa da Petrobras voltado para o uso racional de combustíveis e a conservação de energia, o chatbot foi desenvolvido com tecnologia e suporte da empresa paulista InBot. Mercúrio pode ter camada de diamantes com até 18 km de espessura, diz estudo. Conheça 5 cursos gratuitos para aprender sobre IA. Astronautas celebram Olimpíadas praticando esportes no espaço; veja. Utilizando rudimentos de técnicas de IA, como processamento de linguagem neural (NLP) e aprendizado de máquina (machine learning), o Ed, que era uma sigla para ‘Energia e Desenvolvimento’ é citado no mundo acadêmico como um dos primeiros chatbots brasileiros a usar IA, notadamente em um contexto corporativo de imensa visibilidade. Ilustração do robô Ed (crédito: Petrobrás).
IA e Chatbots: A Evolução Tecnológica e o Gênio Akinator
Quando a gente colocou ele no ar, tinha mais ou menos uns dois mil tipos de respostas para assuntos diferentes. Ficávamos vendo quais os assuntos mais falados pelos usuários e, a partir daí, criávamos respostas para perguntas que ele não sabia responder, disse o fundador e chefe de tecnologia da InBot, Rodrigo Siqueira, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. Após 12 anos ininterruptos de atividade, quando chegou a responder a até um milhão de perguntas em um único dia, o Ed foi aposentado em 2016. ‘Funcionário’ da Petrobrás, o robô funcionava com uma equipe de especialistas em programação, computação gráfica, linguística, energia e psicologia. Akinator, o gênio da internet. Gênio Akinator promete ler mentes na internet (crédito: Walpaper Cave). Outro ícone do tempo da ‘IA a lenha’, o Akinator foi desenvolvido em 2007 por três programadores franceses (Jeff Deleau, Arnaud e Olivi), da empresa Elokence. Diferente do nosso conterrâneo Ed, o ‘gênio da internet’ é um jogo lançado originalmente para PC, projetado para ser jogado online. Os interessados em desafiar o Akinator apenas entravam no seu site, onde podiam interagir livremente com o ‘gênio’. O adivinho utilizava um método próprio de questionamento para identificar o personagem no qual o usuário estava pensando. No Brasil, Akinator virou uma ‘febre nacional’ após ser mostrado pela popular apresentadora MariMoon no programa ScrapMTV em 2008. O sucesso foi tanto que a empresa criou uma versão em português para o jogo. O gênio viralizou em 2011, quando foi lançado em forma de aplicativo móvel. Embora ‘adivinhe’ por meio de perguntas com respostas básicas, do tipo ‘sim’, ‘não’, ‘talvez’, ou ‘não sei’, o jogo utilizava algoritmos de IA, além de uma vasta base de dados alimentada com respostas dos próprios usuários para conseguir ‘ler’ suas mentes, apenas limitando as possibilidades. Hoje, o Akinator continua disponível em seu site e nas lojas de aplicativos, e sua ‘mágica’ ainda.
Fonte: © CNN Brasil
Comentários sobre este artigo