Prioridade para o retorno das visitas domiciliares na reestruturação, considerando modelo de financiamento e boas práticas na reconstrução.
O Ministério da Saúde divulgou, no dia de hoje, as diretrizes para aprimorar a Saúde da Família, visando aprimorar a qualidade dos serviços oferecidos. Entre as novidades, destaca-se a implementação de um sistema de monitoramento do cuidado, integrado ao prontuário eletrônico do paciente, com foco na promoção da Saúde da Família.
É fundamental reconhecer a importância da Atenção Primária na promoção da Saúde da Família e no fortalecimento do vínculo entre o profissional de saúde e o paciente. Investir nesse segmento é essencial para a prevenção de doenças e a promoção do bem-estar familiar, sendo a base para um sistema de saúde eficiente e acessível para toda a população. Destacar o papel do profissional de saúde no contexto da Estratégia de Saúde da Família é garantir um cuidado integral e humanizado para indivíduos e comunidades.
Implementação da Estratégia de Saúde da Família na Reconstrução do Atendimento à Saúde
A proposta do governo de reformular o processo de atendimento em saúde da família visa resgatar a essência do cuidado personalizado, no qual o profissional de saúde realiza visitas domiciliares para verificar a situação dos moradores, incluindo a regularidade da vacinação, a pressão arterial de pacientes hipertensos e a retirada de medicamentos. Essas visitas são essenciais para fortalecer o vínculo e o acompanhamento territorial, aspectos fundamentais para o sucesso da Estratégia de Saúde da Família.
A mudança no modelo de financiamento é um dos pilares dessa reestruturação, objetivando promover a qualidade do atendimento e incentivar boas práticas na reconstrução da ESF. Anteriormente, as equipes de saúde da família eram remuneradas com base no número de pessoas cadastradas na atenção primária, o que não garantia um acompanhamento efetivo. Com o novo formato, as equipes podem receber valores mais atrativos, entre R$ 24 mil e R$ 30 mil em 2024 e até R$ 34 mil em 2025, dependendo do número de pacientes atendidos.
Novos Horizontes na Atenção Primária e na Qualidade do Atendimento
O processo de reestruturação prevê a implementação de 2.360 equipes de saúde da família, 3.030 equipes de saúde bucal e mil multiprofissionais por ano até 2026, visando alcançar uma cobertura de 80% via Sistema Único de Saúde. Essa reorganização busca aliviar a sobrecarga de trabalho das equipes, melhorar a relação entre pacientes e profissionais de saúde, e ampliar o acesso aos serviços de saúde.
A ministra da Saúde ressaltou a importância de reconstruir a saúde da família, destacando a necessidade de profissionais de diversas áreas, como enfermagem, agentes comunitários de saúde e equipes do Brasil Sorridente, para garantir um atendimento abrangente e eficaz. A qualidade do serviço prestado é um norte nessa reconstrução, que visa reduzir a população atendida por equipe, aumentar a resolutividade e expandir os horários de atendimento, proporcionando uma solução para 80% dos problemas de saúde da comunidade.
Impactos Positivos da Reconstrução na Saúde da Família
A implementação dessas medidas traz benefícios significativos, como a redução da sobrecarga de trabalho das equipes, a melhoria do acesso aos serviços de saúde em regiões desassistidas e a diminuição do tempo de espera por consultas e procedimentos. A abordagem centrada na saúde da família é essencial para garantir um cuidado integral e de qualidade, promovendo o bem-estar e a prevenção de doenças na comunidade.
Em resumo, a reconstrução da saúde da família por meio da Estratégia de Saúde da Família representa um avanço na atenção primária, na qualidade do atendimento e na promoção de boas práticas. A valorização dos profissionais de saúde, o investimento em infraestrutura e a ênfase na prevenção são fundamentais para fortalecer o sistema de saúde e garantir o acesso equitativo aos serviços, contribuindo para uma sociedade mais saudável e resiliente.
Fonte: @ Agencia Brasil
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