Terceira prévia mostra crescimento anualizado do PIB de 1,4%, com forte desaceleração em relação ao quarto trimestre. Inflação e núcleo revisados para cima.
O Produto Interno Bruto (PIB) anualizado do Brasil teve um crescimento de 2,1% no último trimestre, superando as projeções dos especialistas econômicos. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta segunda-feira (15).
Esse aumento no PIB brasileiro reflete a recuperação da economia após um período de instabilidade. O governo está otimista com os resultados e projeta um crescimento ainda maior no próximo semestre, impulsionando o Produto Interno Bruto anual do país.
PIB: Economia Americana Cresceu 1,4% Anualmente
Nesta terceira leitura, que traz informações mais abrangentes, os dados revelam que o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos teve um leve aumento em comparação com a segunda prévia, divulgada no final de maio, mas experimentou uma significativa desaceleração em relação ao quarto trimestre de 2023, quando o PIB real anual cresceu 3,4%. A segunda leitura indicava que o PIB anualizado havia avançado 1,3% no primeiro trimestre. Os dados foram revisados para baixo em relação à primeira leitura, divulgada no final de abril, sugerindo que a economia americana não estava tão robusta quanto se pensava inicialmente, embora estivesse alinhada com as expectativas dos analistas.
A economia havia crescido 1,6% entre janeiro e março deste ano no primeiro relatório, o que representava um aumento de 0,3 ponto percentual em relação à revisão de maio. A importância do relatório reside na direção da revisão dos números de crescimento econômico e inflação nos EUA, se foram revisados para cima ou para baixo. É crucial avaliar se os indicadores estão mais fortes ou mais fracos do que o inicialmente divulgado, e como isso se alinha com as expectativas do mercado, já que surpresas impactam os investimentos.
A terceira leitura do PIB revelou uma revisão para cima de 0,1 ponto percentual para 3,4% nas despesas de consumo pessoal (PCE), um indicador chave da inflação americana, em linha com a primeira leitura. O núcleo PCE, excluindo alimentos e energia, foi ajustado de 3,6% para 3,7%, também em conformidade com a primeira leitura do PIB. Isso sugere que a economia americana está enfrentando desafios no controle da inflação, com números predominantemente revisados para cima, ao contrário da leve diminuição observada na segunda leitura.
Com uma economia mais forte do que o retratado na leitura anterior, os dados indicam que o cenário inflacionário pode não ser tão favorável quanto se esperava. Isso pode limitar as discussões do Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed) sobre cortes nas taxas de juros este ano. A convergência da inflação para a meta do Fed (2% ao ano) é fundamental para permitir a redução das taxas de juros, que são cruciais para controlar a alta de preços e regular o fluxo de capital no mercado.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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