O tribunal do júri absolveu dois réus acusados do assassinato de três policiais após oito anos. Decisão baseada em confronto de provas e depoimentos da principal testemunha.
A absolvição de dois réus acusados de assassinar três policiais militares marcou o julgamento que ocorreu na 4ª Vara de Fortaleza no dia 15 de março. Após oito anos de prisão preventiva, Fábio Oliveira e Fábio Jandson conseguiram provar sua inocência perante o tribunal do júri, garantindo assim sua liberdade.
A absolvição dos réus foi uma grande vitória para a banca defensiva, que demonstrou de forma contundente a inexistência de provas concretas contra os acusados. A inocentação dos réus representou um verdadeiro descargo de consciência para todos os envolvidos no processo, que pôde finalmente encerrar esse capítulo de forma justa e correta.
Defesa no Tribunal do Júri garante absolvição de Fábio Oliveira e Fábio Jandson
Em um confronto entre criminosos e policiais militares, três agentes de segurança perderam suas vidas. Tudo começou com uma denúncia anônima que apontava para um grupo reunido em local desconhecido para ‘cometer uma parada’, identificando dez pessoas envolvidas.
Entre os acusados estavam Fábio Oliveira e Fábio Jandson, que tiveram suas prisões decretadas, mesmo com testemunhas afirmando que os criminosos estavam com balaclavas, camisas de mangas longas, luvas e calças.
A banca defensiva durante o julgamento no tribunal do júri destacou que todos os exames realizados em Fábio Oliveira deram negativos, evidenciando assim sua inocência. Mesmo com essas provas, a justiça cearense manteve a prisão. A principal testemunha do Ministério Público foi um frentista de um posto de gasolina.
O frentista alegou que estava sob pressão quando prestou seu depoimento inicial, ficando quase um dia inteiro detido pelos policiais. Ele afirmou ter relatado apenas o que lhe foi ordenado. Diante dessas circunstâncias, Fábio Oliveira e Fábio Jandson foram absolvidos pelo conselho de sentença.
A banca defensiva, liderada pelo advogado Talvane Moura e com a participação da filha de um dos acusados, que presenciou a prisão do pai aos 15 anos e optou por estudar Direito para provar a inocência. A decisão foi favorável e marcou a libertação dos réus. Para mais detalhes, consulte o Processo 0011316-34.2022.8.06.0151.
Fonte: © Conjur
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