Regiões como as avenidas Chucri Zaidan e Berrini ajudam a reaquecer o mercado imobiliário, com valores em metros quadrados crescendo, próximos a descontos, compromisso com quadrados e metros quadrados.
As lajes corporativas de alto padrão no mercado imobiliário brasileiro estão finalmente retomando o ritmo. Após um 2023 marcado por desafios, o setor está começando a apresentar sinais de recuperação. Locais como a zona sul de São Paulo, conhecida por seus arranha-céus e infraestrutura de alta qualidade, estão voltando a ser procurados por investidores e empresas.
Segundo Renato Almeida, head de corporate offices da consultoria americana Cushman & Wakefield, a retomada do mercado imobiliário é semelhante à de uma locomotiva. Quando a crise bate, ela demora para frear, e quando a economia volta, sua retomada é mais devagar. Mas, em 2024, as coisas parecem estar mudando. Avenida Rebouças, uma das principais avenidas da zona sul, está começando a se destacar como um locais de investimento em potencial. Além disso, o mercado imobiliário está começando a se recuperar, graças em parte às estratégias de investimento de empresas como a Faria Lima e a Cushman & Wakefield. Com a retomada do mercado, os locais mais valorizados, como a zona sul, estão começando a ser procurados por empresas que buscam expandir seus negócios ou estabelecer uma presença mais forte no mercado. Alguns dos principais locais de interesse incluem a região da Avenida Rebouças, conhecida por sua infraestrutura de alta qualidade e fácil acesso a principais rodovias e transporte público.
Locais de Negócios em São Paulo: Uma Nova Dinâmica de Mercado
A evolução do mercado imobiliário de escritórios corporativos em São Paulo tem apresentado uma tendência inusitada nos últimos tempos. A recuperação do setor não se concentra mais apenas nos tradicionais hotéis de negócios da Faria Lima, Itaim Bibi e adjacências. Isso é o que revela uma pesquisa da Cushman & Wakefield, que fornece dados detalhados sobre escritórios corporativos na capital paulista no terceiro trimestre, compartilhados exclusivamente com o NeoFeed.
Um fenômeno chamado ‘flight to price’ está em curso, segundo Almeida, ao NeoFeed. Isso ocorre porque empresas estão procurando por locais de alta qualidade, mas com preços significativamente mais baixos. Alguns números do segundo trimestre dão uma ideia da magnitude dessa movimentação de locais. No período, o mercado de escritórios classe A e A+ de São Paulo registrou a maior absorção líquida – o saldo entre locações e devoluções – do ano, de 44.584 metros quadrados. A zona sul de São Paulo, em especial a avenida Rebouças, com 8.792 metros quadrados, e a Faria Lima, próxima dali, com 7.720, ficaram com o primeiro e o terceiro lugar nesse ranking, respectivamente.
Na segunda colocação, a região da avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini, com 8.129 metros quadrados, se destacou. Em um segundo grupo, além da avenida Juscelino Kubitschek, no Itaim, e da Marginal Pinheiros, um ponto que, até pouco tempo, estava fora da curva de reaquecimento e que se destacou no período foi a região da avenida Chucri Zaidan, com 6.865 metros quadrados de absorção líquida. Já no que diz respeito à absorção bruta – o volume de locações -, a região da Chucri Zaidan foi a vencedora, com 9.639 metros quadrados no período. Seguida pela av. Rebouças, com 8.792 metros quadrados, e av. Juscelino Kubistchek, com 8.386 metros quadrados.
Um Novo Equilíbrio no Mercado Imobiliário
Essa mudança de cenário reflete um equilíbrio maior na demanda, com empresas procurando por alternativas mais atraentes e acessíveis. Os proprietários, por sua vez, estão testando os limites do mercado, pedindo preços próximos de R$ 300 até R$ 330 o metro quadrado, especialmente em regiões como a Faria Lima, na Vila Olímpia, na região da Rebouças e em Pinheiros. Essas regiões foram as principais responsáveis pelo aumento de 13,66% no preço médio por metro quadrado, que foi de R$ 130,19, em relação ao segundo trimestre de 2024. A Faria Lima teve o índice mais elevado, de R$ 286,20.
Por outro lado, em regiões como a Chucri Zaidan, os donos dos imóveis estão oferecendo condições mais atraentes e boas concessões, com carências e descontos. Isso está acontecendo ao mesmo tempo em que o aluguel de um escritório do mesmo padrão é três vezes mais caro comparado com a Chucri Zaidan e a Berrini. No trimestre, o preço médio por metro quadrado foi de R$ 97,37 na Berrini e de R$ 102,55 na Chucri Zaidan.
Um Futuro Mais Descentralizado
Essa tendência de equilíbrio na demanda e migração para regiões mais descentralizadas, como a Chácara Santo Antônio, está sendo impulsionada por empresas dos setores de serviços. Esse movimento é uma resposta ao crescimento da economia e à necessidade de diversificar as opções de locais de negócios. Com essa mudança, os preços podem se ajustar, tornando os locais mais acessíveis e atraentes para as empresas.
Fonte: @ NEO FEED
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