Falhas de comunicação entre forças de segurança e autoridades locais ocorreram durante comício de Trump na Pensilvânia, onde ele sofreu um tiro de fuzil na orelha.
O Serviço Secreto dos Estados Unidos revelou, em um relatório divulgado na última sexta-feira (20), que falhas de comunicação comprometeram a segurança de Donald Trump antes do atentado sofrido pelo candidato republicano à Presidência, em julho. Essa falha foi um dos principais pontos destacados no relatório do Serviço Secreto sobre o atentado.
De acordo com o relatório, a falta de coordenação entre as autoridades locais e a agência federal de segurança contribuiu para a ocorrência do atentado. Além disso, o Serviço Secreto também destacou a importância de melhorar a comunicação entre as autoridades federais e locais para evitar que incidentes semelhantes ocorram no futuro. A segurança de figuras públicas como Donald Trump é uma prioridade para o Serviço Secreto.
Relatório do Serviço Secreto revela falhas na segurança de Trump
O documento divulgado pelo Serviço Secreto aponta para falhas tanto das autoridades locais quanto federais na segurança do ex-presidente Donald Trump durante um comício em 13 de julho. Ambas as autoridades eram responsáveis pela segurança de Trump no evento, e o relatório destaca erros em sequência e de amplo alcance que antecederam o atentado.
Entre os erros, o Serviço Secreto citou uma série de oportunidades perdidas pelas forças de segurança para deter Thomas Crooks, que subiu em um telhado com um fuzil AR-15 e acertou Trump na orelha. A polícia havia identificado o suspeito cerca de uma hora antes dele realizar os disparos, segundo apuração do jornal americano ‘The New York Times’.
O diretor interino do Serviço Secreto, Ronald Rowe Jr., enfatizou a importância de aprender com as falhas do dia e garantir que não haja outra falha de missão como essa novamente. O relatório, que será divulgado na sexta-feira, marca a tentativa mais formal do Serviço Secreto de catalogar os erros do dia.
Deficiências de comunicação e falhas na segurança
O relatório detalha uma série de ‘deficiências de comunicação’ antes do tiroteio realizado por Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, que foi baleado por um franco-atirador do Serviço Secreto após disparar oito tiros na direção de Trump, de um telhado a menos de 150 metros de onde Trump falava. O documento deixa claro que o Serviço Secreto já sabia, antes do tiroteio, que o local do comício apresentava desafios de segurança.
O Serviço Secreto é uma agência federal de segurança responsável pela proteção de altas autoridades, incluindo o presidente e ex-presidentes dos Estados Unidos. No entanto, o relatório revela que a agência falhou em garantir a segurança de Trump durante o comício.
Consequências e reações
Trump sofreu outra tentativa de assassinato no último domingo (15), enquanto jogava uma partida de golfe em West Palm Beach, na Flórida. O incidente ocorreu apenas dois dias após a prisão de um homem na Flórida que, segundo as autoridades, pretendia matar Trump.
O relatório do Serviço Secreto é uma tentativa de aprender com as falhas do dia e garantir que não haja outra falha de missão como essa novamente. No entanto, a agência ainda enfrenta escrutínio e críticas por suas falhas na segurança de Trump.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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