Ministro da Fazenda estuda cenários para reforma de imposto de renda para pessoas físicas.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou que o governo estuda a criação de um imposto mínimo para os milionários no Brasil. Este imposto pode ser considerado um imposto alternativo em relação ao imposto de renda, e não representa uma mudança drástica na política fiscal do país. Ele é uma potencial ferramenta de distribuição de renda.
A criação de um imposto mínimo como esse também abordaria a questão do imposto sobre o patrimônio, o IPI, e o imposto de renda, que são tributos que enfrentam resistência da sociedade devido ao seu impacto na vida dos contribuintes. Além disso, o imposto mínimo pode ser visto como uma forma de contribuição para o Estado e para a sociedade. O ministro Haddad não divulgou detalhes sobre o percentual de imposto que seria cobrado.
Críticos de Haddad consideram que a reforma se tornará um verdadeiro imposto
A proposta de reforma do imposto de renda, defendida pelo ministro da Economia, Paulo Haddad, tem sido alvo de controvérsias entre os críticos e defensores. O ministro afirmou que a medida, se adotada, será neutra do ponto de vista arrecadatório, com base em ‘boas práticas internacionais’, e que não há pressão sobre o assunto, pois o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz questão de que a medida atenda a certos critérios.
Um dos críticos da proposta, o economista, João Paulo Ribeiro, destacou que a reforma não atenderá aos interesses de todos os cidadãos, afirmando que a medida será vista como um imposto, e não uma reforma. Ribeiro também mencionou que a proposta do presidente Lula, de isentar o imposto de renda para pessoas físicas (IRPF) a trabalhadores que ganham até R$ 5 mil, não atenderá aos objetivos de ampliar a base tributária e reduzir a carga tributária.
Além disso, o crítico destacou que a medida, ao isentar os trabalhadores que ganham até R$ 5 mil, acabará por aumentar a carga tributária sobre os contribuintes mais pobres, que ainda assim não estarão isentos do imposto. O crítico também sugeriu que a reforma, ao não considerar os outros impostos, como o imposto de renda das empresas, e a contribuição previdenciária, acabará por não atender aos objetivos de ampliar a base tributária e reduzir a carga tributária.
Fonte: © Direto News
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