Aviva Siegel foi libertada durante acordo de cessar-fogo em 2023. Ela contou ao Fantástico exclusivamente sobre seu período no cativeiro, um inferno.
A ONU publicou um relatório detalhando os impactos da violência sexual nos ataques terroristas que aconteceram em Israel no final de 2023. As vítimas, consideradas reféns, foram submetidas a situações extremamente traumáticas enquanto estavam em Gaza, evidenciando a gravidade da situação.
Além dos relatos de violência sexual, uma das vítimas foi sequestrada e mantida em cativeiro por semanas, aumentando ainda mais a fragilidade e vulnerabilidade dessas pessoas que já estavam em uma situação de extrema tensão. A ONU reforçou a importância de medidas preventivas para evitar que mais pessoas se tornem vítimas desses atos desumanos.
Refém: Uma história de dor e superação
O Fantástico teve a oportunidade de conversar com Aviva Siegel, uma israelense que foi sequestrada pelo Hamas e passou 51 dias como refém, sofrendo torturas e enfrentando a fome. Durante esse período, Aviva testemunhou episódios de abuso sexual no cativeiro, incluindo relatos de outras vítimas. A experiência deixou marcas profundas e perturbadoras em sua vida.
A investigação da ONU sobre violência sexual nos ataques terroristas de Israel em outubro de 2023 revela um cenário preocupante. Aviva, que esteve envolvida nesses eventos traumáticos, compartilhou detalhes dolorosos de sua experiência. Ela descreveu a falta de comida, a tortura física e psicológica, e o sofrimento de uma refém vítima de abuso sexual, ressaltando a gravidade da situação.
Um relato angustiante de sofrimento e violência
No relato emocionante de Aviva, ela compartilhou momentos perturbadores que viveu enquanto estava em cativeiro. A visão de uma jovem que retornou do banheiro visivelmente abalada após um episódio de abuso sexual chocou Aviva, que se viu impotente diante do sofrimento da companheira de cativeiro. Essa situação difícil marcou profundamente a ex-refém, que fez o possível para apoiar a vítima, enfrentando um ambiente hostil e opressivo.
A violência física e psicológica também foram recorrentes no cativeiro. Aviva relatou que os terroristas não apenas privavam os reféns de comida e água, mas também os submetiam a agressões e humilhações constantes. O relato de uma refém agredida durante uma transferência de cativeiro expõe a brutalidade e a crueldade dos sequestradores, que utilizavam a violência como meio de controle e intimidação.
Transferências de cativeiro e libertação emocionante
Após 51 dias de angústia e sofrimento, Aviva foi finalmente libertada em novembro de 2023, durante um acordo de cessar-fogo na guerra entre Israel e o Hamas. No entanto, seu marido não teve a mesma sorte, permanecendo em cativeiro. As condições precárias e a falta de assistência médica adequada tornaram a experiência ainda mais traumática para Aviva e Keith, que enfrentaram múltiplas transferências de cativeiro e situações de extremo perigo.
Aviva descreveu os momentos de terror vividos durante os deslocamentos entre cativeiros, destacando a incerteza e o medo constantes que permearam sua jornada de sofrimento. As condições desumanas e o tratamento cruel imposto pelos sequestradores deixaram marcas profundas em sua saúde física e mental, refletindo o impacto devastador de sua provação.
Uma história de resiliência e coragem
A história de Aviva Siegel é um testemunho da resiliência humana diante da adversidade extrema. Mesmo após enfrentar situações terríveis de abuso, violência e privação, Aviva encontrou forças para compartilhar sua narrativa e buscar justiça para as vítimas de sequestro e violência sexual. Sua coragem em relatar os horrores vividos no cativeiro destaca a importância de combater as atrocidades e garantir a proteção dos reféns vulneráveis.
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