Mulher usa gestos racistas em ônibus de São Paulo, Universidade, Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento.
O laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) comprovou que o cuspido foi direcionado a João Petronílio. O laudo consta que o material encontrado na calça do doutorando “é proveniente do esfômetro da pessoa que cuspia”. No entanto, o Instituto de Medicina Legal não consta o nome da vítima do cuspido.
João Petronílio afirma que o episódio ocorreu em 08 de maio de 2022. Segundo ele, a mulher branca, que usava uma camisa da seleção argentina no dia da Copa do Mundo, havia se aproximado e começou a fazer gestos racistas enquanto o encarava em um ponto de ônibus, no campus da universidade.
A denúncia de João Petronílio, que é do curso de Direito da USP, foi confirmada pelo diretor da universidade, Luiz Fernando Valois. O diretor da USP disse que está trabalhando para identificar a mulher que fez os gestos racistas e cuspido em João Petronílio, e que o campus da universidade tem protocolos de combate ao racismo.
Segundo o diretor da USP, a universidade tem protocolos de combate ao racismo e já conta com um grupo de trabalho que trabalha com ações de combate ao racismo. “A USP tem um grupo de trabalho que está trabalhando com ações de combate ao racismo, e já tem protocolos para abordar esses casos”, disse o diretor.
João Petronílio acredita que o episódio foi motivado pelo racismo. Ele disse que a mulher branca estava usando uma camisa da seleção argentina no dia da Copa do Mundo, e que foi uma das primeiras pessoas a cuspido nele. “Eu acho que foi racismo”, disse.
Racismo de Ônibus: Cenas Chocantes de Discriminação em São Paulo
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O caso de discriminação racial ocorreu no domingo, dia 6, ao longo de uma importante via pública da cidade. De acordo com relatos, a primeira ação suspeita foi quando uma mulher se aproximou de um jovem e começou a fazer gestos inusitados, mexendo nos lábios e no nariz, o encarando diretamente. O jovem tentou desviar o olhar, esperando que a situação não tivesse a ver com ele. No entanto, a mulher continuou os gestos mesmo após a presença dos jovens, o que levou o jovem a confrontá-la pedindo para ela verbalizar o que estava fazendo para que outras pessoas também prestassem atenção. A situação não foi resolvida, e o jovem também não conseguiu resolver a situação de maneira eficaz.
A Prip-USP (Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento da Universidade de São Paulo) emitiu uma nota informando que receberam a denúncia de violência racial e que estão tomando todas as providências para coibir, apurar e apoiar a vítima. Além disso, a vítima também está tomando as medidas cabíveis.
A notícia do caso de racismo em São Paulo reaviva a discussão em torno da violência racial em espaços públicos da cidade, tema recorrente em diversas denúncias recentes.
Fonte: @ Nos
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