Funcionários de ONG levam ajuda humanitária ao norte de Gaza em meio a crise de fome, em risco de ataque aéreo.
A Faixa de Gaza continua sendo palco de conflitos constantes, como o ataque aéreo que resultou na morte de cinco pessoas, incluindo quatro funcionários estrangeiros da ONG World Central Kitchen. A violência na região tem impactado diretamente a vida dos habitantes locais, resultando em um cenário de instabilidade preocupante.
O território da Faixa de Gaza enfrenta desafios diários, com a população vivendo sob constante tensão devido aos conflitos que assolam a região. É fundamental que a comunidade internacional se mobilize em busca de soluções pacíficas para garantir a segurança e a estabilidade na Faixa de Gaza, evitando mais tragédias como a que ocorreu recentemente.
Ataque aéreo na Faixa de Gaza
A agência de notícias do grupo terrorista Hamas alega que o ataque recente na região foi realizado por Israel. A World Central Kitchen, por sua vez, declarou em uma rede social que está ciente dos acontecimentos, mas optou por não se pronunciar mais a respeito.
Sabe-se que entre os quatro estrangeiros mortos no território, há indivíduos do Reino Unido, Austrália e Polônia. A nacionalidade do quarto estrangeiro ainda é desconhecida.
Os funcionários da ONG acabavam de levar alimentos e outros itens de ajuda humanitária para o norte da Faixa de Gaza, região que enfrenta uma possível crise de fome.
Imagens gravadas em um hospital na cidade de Deir al-Balah, na Faixa de Gaza, mostram alguns indivíduos com materiais de proteção com o logotipo da ONG. Um navio com aproximadamente 400 toneladas de comida e ajuda humanitária foi enviado para a região pelos Emirados Árabes Unidos e pela World Central Kitchen, fundada pelo chef espanhol José Andrés. O mês anterior testemunhou a primeira entrega, com 200 toneladas.
Os Estados Unidos planejam utilizar a rota marítima para providenciar ajuda ao norte da Faixa de Gaza, onde a situação de fome é urgentemente preocupante.
A ONU possui uma agência especializada em atender palestinos na Faixa de Gaza, entretanto, Israel proibiu essa entidade de realizar entregas na parte norte do território. Outras organizações de auxílio afirmam que enviar comboios de caminhões para o norte tem sido extremamente perigoso sem a garantia de segurança por parte do exército.
Mais detalhes sobre o conflito
A agência de notícias não foi capaz de confirmar se os 200 militantes do Hamas afirmados pelas forças de Israel foram de fato mortos. Os palestinos reclamam que corpos de civis foram retirados dos destroços, sugerindo vítimas inocentes no meio do conflito.
A campanha militar que ocorreu em um hospital da Faixa de Gaza, logo após uma intervenção de duas semanas das forças de Israel, resultou na devastação do local. Parte do edifício foi reduzida a cinzas, marcando um cenário desolador na região.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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