Satélites em órbita da Terra aumentam, gerando preocupações com lixo espacial, interferências e colisões. Monitoramento é essencial.
Alguns anos atrás, enviar satélites para o espaço era uma tarefa altamente desafiadora e somente algumas agências espaciais eram capazes de realizar essa missão.
No entanto, com os avanços tecnológicos, o lançamento de satélites artificiais tornou-se mais acessível, e agora várias empresas privadas também estão envolvidas nesse setor de objetos em órbita. Esses equipamentos espaciais desempenham um papel fundamental em diversas áreas, como comunicações, monitoramento ambiental e previsão do tempo.
Satélites: Uma Atividade Extremamente Complexa
Não que hoje seja mais simples, mas a entrada de empresas privadas no ramo, lideradas principalmente pela SpaceX, aumentou de forma exponencial a quantidade de carga lançada para a órbita. Mas será que com tantas empresas lançando e países envolvidos sabemos quantos satélites estão no espaço atualmente? A resposta é que sim, já que esse monitoramento é de extrema importância para muitos fatores, desde lixo espacial, até possíveis interferências e colisões desses objetos. As informações são do IFL Science.
Satélites Artificiais: Monitoramento de Extrema Importância
Voltando à pergunta inicial, o número de satélites em órbita é atualmente de cerca de 11.700, de acordo com dados do Escritório das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Exterior (UNOOSA). Mas esse número muda bastante, já que todos os dias novos são lançados e antigos deixam de funcionar. Desse total, 550 estão em órbita geoestacionária (GEO), é aqui que ficam, por exemplo, os satélites de previsão do tempo e monitoramento do solo. A próxima posição é a órbita média da Terra (MEO), com cerca de 199 satélites. É um local privilegiado que conta com alguns grandes satélites como o Sistema de Posicionamento Global, Galileo e o BeiDou.
Objetos em Órbita: A Complexidade dos Equipamentos Espaciais
Pequenos satélites foram projetados pela startup Reflect Orbital para serem usados como espelhos orbitais que captam a luz solar e refletem na Terra em forma de energia. Onde estão os outros 8 mil satélites? Bem, eles estão na órbita baixa da Terra (LEO). Isso principalmente por conta da SpaceX. Cerca de 6 mil deles fazem parte da constelação de satélites de internet da empresa de Elon Musk. Nem todo satélite dura bastante em órbita e a vida útil depende muito de onde ele está, qualidade de construção, a eficácia dos sistemas de controle de atitude e propulsão e a capacidade de seus sistemas de energia, geralmente baseados em painéis solares e baterias.
Equipamentos Espaciais: Desafios e Inovações na Órbita
O próprio sistema de propulsão pode reduzir este tempo. Em órbita baixa, a resistência atmosférica e o maior uso dos sistemas de propulsão tendem a encurtar o tempo de operação e ele pode variar entre cinco e 10 anos. Já os de órbita geoestacionária sofrem menos arrasto e assim seguem trabalhando por até 20 anos. Até 2019 tinham menos de 500 satélites na órbita da Terra. Desde então, esse número vem saltando de forma exponencial e ainda não parece estarmos próximos de algum limite. Ainda de acordo com a UNOOSA, no final de 2022 14 mil satélites na lista de lançamentos, com previsão de outros 100 mil a ocupar novos espaços durante a próxima década. Isso reflete o quão dependentes de satélites nós somos. Hoje eles são responsáveis por internet, comunicação, monitoramento climático e mais uma infinidade de funções. Dessa forma, saber lidar com a
Fonte: @Olhar Digital
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