Em tempos de lotação de unidades de saúde, identifique quando uma visita aumenta riscos para bebês e crianças: superlotação, mudanças na temperatura, incidência de doenças respiratórias, visitas desnecessárias, ambiente contaminado, filas de espera, triagem, sintomas de alerta, dificuldades respiratórias, azulada, dor persistente, vômito, desidratação, manchas avermelhadas, cefaleia, quedas. Evite visitas com sintomas graves.
A cada outono, é comum observar uma grande procura nos hospitais devido ao aumento de quadros respiratórios em crianças. As oscilações de temperatura favorecem o surgimento de sintomas como tosse, coriza e febre em crianças, necessitando de cuidados especiais.
Além disso, é importante lembrar que os bebes e as crianças estão mais suscetíveis a essas infecções, exigindo atenção redobrada dos pais. Portanto, é fundamental manter a higiene e a vacinação em dia para proteger os meninos e as meninas de possíveis complicações.
Quando é a hora de ir ao pronto-socorro em caso de urgência com a criança?
Pediatras enfatizam a importância de evitar visitas desnecessárias ao hospital para proteger as crianças de ambientes potencialmente contaminados, superlotação de unidades de saúde e aumento das filas de espera. Estudos indicam que mais da metade das idas de crianças ao pronto-socorro seriam evitáveis.
Sinais de alerta que demandam atendimento médico imediato
– Febre persistente: se a febre durar mais de três dias mesmo com medicamentos antitérmicos;
– Dificuldades respiratórias: observar se a criança tem falta de ar, respiração acelerada ou coloração azulada nas extremidades;
– Dor abdominal intensa: que não cessa com analgésicos;
– Vômito persistente: pode levar à desidratação e precisa de atenção médica urgente;
– Manchas avermelhadas (petéquias);
– Cefaleia (dor de cabeça): especialmente em casos de dengue, deve ser monitorada, principalmente se persistente;
– Quedas: avaliação necessária após uma pancada na cabeça, especialmente se houver vômito ou queda de altura considerável.
Prevenção de superlotação nos hospitais e proteção das crianças
Segundo Thais de Mello Cesar Bernardi, intensivista pediátrica, é essencial consultar o pediatra da criança antes de recorrer ao pronto-socorro. A colaboração com o pediatra ajuda a evitar superlotação nas unidades de saúde, protegendo as crianças de possíveis riscos. Thales Oliveira, gerente médico do Pronto-Socorro do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo, também destaca a importância de buscar orientação do pediatra antes de ir ao hospital.
Ao seguir essas orientações e reconhecer os sinais de alerta que demandam atendimento médico imediato, é possível evitar visitas desnecessárias ao pronto-socorro, garantindo um atendimento eficaz e protegendo a saúde das crianças.
Fonte: @ Estadão
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