Equipamento desenvolvido para auxiliar nos músculos do peito em pessoas com poliomielite por meio de ventilação mecânica em câmara fechada.
Faleceu no último domingo (10) o indivíduo que mantinha o título de quem ficou por mais tempo em um pulmão de ferro.
O paciente passou anos dependente de uma máquina de ventilação para auxiliar sua respiração e garantir sua sobrevivência. Mesmo com os avanços da tecnologia, seu aparelho de respiração se tornou parte essencial de sua rotina diária.
O norte-americano Paul Alexander e o Pulmão de Ferro
Paul Alexander utilizava a máquina de ventilação desde 1952, quando foi uma das pessoas afetadas por uma epidemia de poliomielite em Dallas, Texas. Devido à paralisia dos músculos do peito, Paul dependia do aparelho de respiração para conseguir respirar, já que seu corpo não conseguia realizar os movimentos necessários para o processo de respiração.
A Importância do Pulmão de Ferro
Embora atualmente o uso de ventiladores de pressão negativa tenha substituído os ‘pulmões de ferro’ por métodos mais eficazes de ventilação mecânica, no passado, esses aparelhos eram cruciais no tratamento de vítimas da poliomielite.
A Tecnologia por Trás do Pulmão de Ferro
O equipamento desenvolvido pelo médico australiano James Carrel na década de 1920 consiste em uma câmara fechada equipada com uma bomba capaz de variar a pressão do ar. Com a cabeça e o pescoço do paciente para fora da máquina, as variações de pressão provocam a expansão e contração dos pulmões, substituindo a função dos músculos paralisados.
Avanços na Ventilação Mecânica
Durante a pandemia de covid-19, foram desenvolvidos protótipos de ventiladores de pressão negativa que modernizaram os conceitos do ‘pulmão de ferro’. Um exemplo é o modelo criado por pesquisadores da Universidade de Warwick, no Reino Unido, que foi destaque na revista New Atlas.
Fonte: © CNN Brasil
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