Universidade Columbia, Nova York: Ultimo aviso (15h BR) para encerrar acampamentos ou suspensão. Protestos iniciados em 18 de abril. Expandiram-se em faculdades EUA e França. Ameaça de negociações fracassadas, líderes de protestos, desmobilização de acampamentos, punições acadêmicas, investimento na saúde e educação em Gaza, transparência financeira, instituição ativa, Exército de Israel.
Os protestos-pro-Palestina continuam firmes na Universidade Columbia, em Nova York, mesmo após o término do prazo estipulado pela instituição. Os protestos-pro-Palestina estão ganhando apoio de diferentes setores da comunidade acadêmica e surpreendendo a direção da faculdade.
Uma reviravolta inesperada marcou a persistência dos manifestantes pro-Palestina em frente à universidade. Até o momento, nenhuma solução foi-encontrada para a situação, elevando a tensão no campus. Os organizadores prometem permanecer no local até que suas reivindicações sejam atendidas – uma palavra-específica pode desatar todo esse impasse.
Universidades americanas enfrentam protestos-pro-Palestina;
Em uma espécie de ‘ultimato‘ aos estudantes, a direção de Columbia emitiu uma ameaça de suspensão imediata para aqueles que não dispersassem as manifestações que começaram em 18 de abril na universidade e se espalharam por outras faculdades nos Estados Unidos. No final de semana, o total de detidos nos protestos em todo o país atingiu 700.
Estudantes desafiam a direção de Columbia;
Ao expirar o prazo, centenas de manifestantes ainda marchavam ao redor do acampamento estabelecido no gramado central da universidade, e os alunos dentro das tendas se recusavam a dispersar. Ben Chang, vice-presidente do escritório de assuntos públicos da Universidade de Columbia, afirmou que a instituição começou a suspender os alunos que desafiaram o prazo do ‘ultimato’ da direção, sem especificar o número de suspensões.
Negociações fracas e punições acadêmicas;
O fracasso nas negociações entre a direção e a liderança do protesto resultou na ameaça de suspensão daqueles que não se dispersassem conforme o prazo estipulado pela reitora Nemat Minouche Shafik. Além da suspensão, os estudantes que participam dos protestos poderiam ficar inelegíveis para completar o semestre letivo em boa situação, devido às punições acadêmicas impostas.
Novas medidas em discussão;
Ainda segundo o ‘New York Times’, a Universidade de Columbia não revelou qual seria a próxima medida para tentar dispersar os manifestantes após o término do ‘ultimato’. Enquanto isso, os manifestantes pró-Palestina mantiveram seu acampamento no campus de Manhattan, exigindo desinvestimento em Israel, transparência nas finanças da faculdade e anistia para estudantes e professores penalizados por participarem dos protestos.
Consequências e investimentos em pauta;
Shafik declarou que a universidade não desinvestiria em ativos que apoiam o exército de Israel, porém, propôs investimentos em saúde e educação em Gaza, bem como maior transparência nos investimentos diretos da instituição. Enquanto isso, os manifestantes aguardam para ver como a universidade lidará com suas demandas e continuam firmes em sua posição.
Desmobilização dos acampamentos e desafios;
As manifestações pró-Palestina em Columbia e em outras universidades dos EUA apresentam um desafio para as instituições de ensino e para os manifestantes. Com promessas de continuar ocupando os espaços até suas demandas serem atendidas, o impasse entre os estudantes e a direção permanece e levanta questões sobre os limites da liberdade de expressão e do direito à manifestação pacífica.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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