O país enfrenta confrontos mortais após estudantes exigirem a saída da primeira-ministra Sheikh Hasina. Toque de recolher nacional foi imposto no mês passado.
O número de feridos em protestos em Bangladesh subiu para 500 pessoas neste sábado (10), de acordo com informações da BBC e da agência de notícias Al Jazeera. O país tem sido palco de uma onda de protestos e tumultos que começaram no último mês, quando grupos de estudantes exigiram reformas no sistema educacional.
Os manifestantes em Bangladesh organizaram uma marcha em direção à sede do governo em Daca nesta terça-feira (13), desafiando as ordens de dispersão da polícia. Após os recentes confrontos, a situação continua tensa nas ruas da capital, com relatos de mais violência e prisões. As autoridades locais prometeram investigar as denúncias de abusos policiais durante os protestos.
Protestos em Bangladesh: Confrontos e Toque de Recolher
Havia pouco tráfego civil, exceto algumas motocicletas e táxis de três rodas. Pelo menos 91 pessoas morreram em confrontos durante os protestos em Bangladesh. Um toque de recolher foi imposto em todo o país. Chanceleres do G7 pedem esforços para evitar escalada de conflito no Oriente Médio. Um ‘novo capítulo’ na guerra contra a Rússia foi confirmado por Zelensky, com a chegada de caças F-16 na Ucrânia. Outras centenas de pessoas ficaram feridas em uma onda de violência, enquanto a polícia disparava gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar os manifestantes.
No mês passado, grupos de estudantes exigiram justiça para as vítimas presas e mortas durante as manifestações. O número de mortos no domingo foi o maior em um único dia de protestos na história recente do país, superando as 67 mortes relatadas anteriormente. Manifestantes agitaram bandeiras nacionais durante a marcha em Dhaka.
No mês passado, pelo menos 150 pessoas foram mortas e milhares ficaram feridas na violência desencadeada pelos grupos de estudantes. O governo declarou um toque de recolher nacional por tempo indeterminado e anunciou um feriado geral de três dias a partir desta segunda-feira. Os confrontos continuam em várias regiões do país.
‘Chegou a hora da resposta final’, disse o coordenador do protesto Asif Mahmud. ‘Todos virão para Daca e tomarão posição nas ruas.’ Outro líder estudantil, M. Zubair, afirmou: ‘Ninguém pode nos impedir de marchar hoje. Se os enfrentarmos uma vez, libertaremos Bangladesh.’
O exército de Bangladesh pediu que todos obedecessem às regras do toque de recolher. ‘O exército de Bangladesh cumprirá o dever prometido de acordo com a constituição e as leis existentes’, afirmou em comunicado. Guardas armados e veículos blindados foram mobilizados para reprimir a presença de manifestantes nas ruas.
Fonte: @ CNN Brasil
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