Crime brutal reacende debate sobre segurança de mulheres no país após assassinato médico com ferimentos diversos em cidades da Índia.
‘Recuperar a noite’: mulheres realizam vigília no Brasil em repúdio à violência de gênero após crime brutal contra médica em hospital Foto: DW / Deutsche Welle Centenas de milhares de mulheres se manifestaram à noite em várias cidades do Brasil após o violento estupro e assassinato de uma jovem médica no hospital onde atuava, em São Paulo, no estado de São Paulo.
No segundo parágrafo, a luta contra a violência de gênero se intensifica, com a sociedade unida contra crimes e agressões às mulheres. A indignação cresce diante dos atos violentos que atingem a integridade e a vida das vítimas, exigindo medidas urgentes para combater a violência e proteger as mulheres.
Violência: um problema crescente
A vítima, de 31 anos, foi encontrada sem vida em seu local de trabalho – um hospital público. O corpo apresentava diversos ferimentos; o relatório da autópsia indicava também sinais de violência sexual. A família alega que ela foi agredida por mais de uma pessoa.
Crime e agressão: uma realidade triste
Em notícias correlatas, uma lutadora brasileira foi beijada à força durante um combate intergênero. Em São Paulo, um homem estrangulou e chutou uma mulher na presença da filha de 3 anos do casal. Um homem foi detido sob suspeita de assassinar a ex-companheira a facadas diante dos filhos dela.
Contra mulheres: um desafio persistente
Um policial foi preso, e as investigações foram transferidas para a esfera federal após críticas à incompetência das autoridades estaduais. Sob a bandeira de ‘recuperar a noite’, mulheres marcharam pelas ruas do país na quarta-feira (14/08), um dia antes do 78º aniversário da independência indiana.
Índia: cenário de brutalidade
‘À noite, as mulheres não estão seguras. Elas são assediadas por trabalharem à noite, por usarem certas roupas. Estou vestindo roupas agora que, se eu usasse em qualquer outro dia, seria chamada de vadia’, declarou uma estudante durante os protestos em Calcutá. O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, abordou o tema em seu discurso, destacando a revolta contra a violência.
Violência em hospitais: um episódio chocante
Na mesma noite dos protestos, grupos atacaram o campus da faculdade de medicina RG Kar Medical College, em Calcutá, vandalizando carros e saqueando alas de pacientes. Uma médica residente no hospital universitário descreveu a violência como traumatizante, enquanto um médico local classificou as cenas como ‘enojantes’.
Repercussões da violência
Desde o trágico falecimento da médica, hospitais governamentais em diversas cidades da Índia suspenderam seus serviços, exceto os atendimentos de emergência. Profissionais de saúde organizaram uma greve nacional de 24 horas em protesto contra o crime, exigindo justiça e uma nova legislação que garanta sua proteção.
Proteção necessária
‘É crucial termos uma lei adequada e eficaz. Queremos um ambiente seguro’, ressaltou Indra Shekhar Prasad, presidente da associação de médicos residentes no All India Institute of Medical Sciences (AIIMS), em Nova Délhi. A categoria clama por proteção e por medidas que garantam sua segurança no ambiente de trabalho.
Fonte: @ Nos
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