Frandsen criou um espaço dedicado à coleção variada de cápsulas do tempo, inspirado pela natureza fascinante do mundo e reações do público.
O que fazer quando se depara com a maior coleção de coprólito fossilizado do mundo? Criar um Poozeum (poo, em inglês, significa cocô), é a resposta óbvia.
No Poozeum, os visitantes podem explorar uma variedade de fezes fossilizadas e coprólitos raros, aprendendo sobre a fascinante história por trás desses vestígios antigos. Além disso, o museu oferece experiências interativas e educativas, tornando a jornada pelo mundo dos coprólitos ainda mais envolvente.
O fascinante mundo dos coprólitos fossilizados
Pelo menos, foi assim que George Frandsen nomeou seu museu recém-inaugurado em Williams, Arizona (Estados Unidos), que oferece aos visitantes acesso gratuito às aproximadamente 8 mil peças que compõem sua coleção de coprólitos, mais conhecidos como fezes fossilizadas. Inicialmente, muitas pessoas reagem com uma expressão de ‘eca’ ou risos quando ouvem falar do Poozeum. No entanto, depois de ver a coleção, suas reações frequentemente mudam para choque diante da natureza diversa e intrigante dos coprólitos, disse Frandsen ao Guinness World Records. Dado que a maioria das pessoas tem pouca ou nenhuma experiência com coprólitos, é divertido apresentá-las a esse mundo fascinante e compartilhar as maravilhas que eles guardam.
Frandsen sempre foi fascinado por dinossauros e fósseis, e esse interesse se estendeu ao cocô fossilizado quando ele viu um pela primeira vez aos 18 anos, durante uma visita a uma loja em Utah. ‘Instantaneamente, achei ao mesmo tempo hilário e fascinante’, disse ele. Isso despertou minha curiosidade, levando-me a aprender tudo o que podia sobre coprólitos. Logo percebi que essas peculiares ‘cápsulas do tempo’ pré-históricas oferecem informações sobre as dietas, comportamentos e ambientes das criaturas antigas.
Inicialmente, ele fundou o museu como um centro de recursos online em 2014 e criou uma exposição itinerante de cocô fossilizado para ser exibida em museus pelos Estados Unidos, quando percebeu que eles frequentemente não eram exibidos em lugares convencionais. A resposta entusiástica dos visitantes a essas exposições temporárias destacou a demanda por um espaço dedicado onde os coprólitos pudessem ser exibidos de forma proeminente e seu significado científico explorado a fundo, acrescentou Frandsen.
Então, ele largou seu emprego em uma grande empresa de saúde, vendeu sua casa, mudou-se 3.200 quilômetros para Williams — conhecida como a porta de entrada para o Grand Canyon — e perseguiu sua ideia ‘maluca’ de abrir um Poozeum, disse ele. Lá, os visitantes podem ver peças como o maior cocô fossilizado de um animal carnívoro, que mede 67,5 centímetros por 15,7 centímetros e provavelmente veio de um Tyrannosaurus Rex. A coleção também apresenta vários coprólitos com dentes dentro ou marcas de mordidas em sua superfície.
Fonte: © CNN Brasil
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