Programa sustentável em municípios amazônicos com incentivos financeiros busca reduzir desmatamento. Negociações avançam, exceto por negacionistas.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ressaltou a importância do uso de emendas parlamentares para combater o desmatamento, oferecendo incentivos financeiros municipais aos municípios da Amazônia que se destacarem na redução das taxas de desmatamento em suas áreas. Em uma recente entrevista, ela destacou a necessidade de medidas efetivas para preservar as florestas da região e enfatizou a relevância de estratégias inovadoras para enfrentar o desmatamento.
Ao mesmo tempo, é crucial destacar a necessidade de monitoramento constante dos índices de desmatamento para garantir o sucesso das ações de preservação ambiental. A ministra reforçou a importância de parcerias entre governos e organizações da sociedade civil para lidar de forma eficaz com o desafio do desmatamento e promover a sustentabilidade das florestas tropicais. A proteção ambiental e o combate ao desmatamento são questões urgentes que requerem esforços conjuntos e soluções inovadoras.
Programa da União de Municípios com Foco em Reduzir o Desmatamento
Uma mudança estrutural no modelo de desenvolvimento que aumente a produtividade e envolva a bioeconomia é vital para combater o desmatamento em territórios sensíveis, como a Amazônia. A ministra Marina destacou a necessidade de incentivos financeiros municipais para promover a preservação ambiental. Nesse sentido, o governo lançou o programa União com Municípios, visando as localidades amazônicas que lideram os índices de desmatamento.
O desmatamento em territórios amazônicos atingiu números alarmantes nos últimos anos, com mais de 12 mil km² derrubados no período de 2021/2022. No entanto, graças a iniciativas como o programa da união de municípios com foco ambiental, esse índice foi reduzido para menos de 8 mil km² em 2023. Essa é uma prova concreta de que medidas efetivas podem gerar impactos positivos na preservação da floresta.
O investimento de R$ 730 milhões no programa, sendo R$ 600 milhões provenientes do Fundo Amazônia, demonstra o comprometimento do governo em combater o desmatamento. Os municípios que obtiverem sucesso na redução dos índices de desmatamento e adotarem práticas de desenvolvimento sustentável terão acesso a mais recursos, como pagamento por serviços ambientais.
A ministra Marina Silva ressaltou o papel crucial dos prefeitos, vereadores e parlamentares na implementação efetiva do programa. Além disso, a proposta de um modelo de desenvolvimento que priorize a preservação ambiental é essencial para garantir um futuro sustentável para a região amazônica. A ideia de oferecer incentivos financeiros para áreas preservadas, como o pagamento por hectare, incentiva a conservação da floresta.
Das 70 cidades prioritárias, a adesão ao programa tem sido significativa, com 53 já participando, incluindo municípios de grande extensão territorial, como Altamira (PA). A meta é envolver todas as 70 localidades até 2025, demonstrando um compromisso coletivo em combater o desmatamento e promover a sustentabilidade.
Os esforços para reduzir o desmatamento na Amazônia já apresentam resultados positivos, como a queda de 40% no primeiro trimestre de 2024 em comparação com o ano anterior. Essa melhoria é fundamental para atingir a meta de desmatamento ilegal zero na região até 2030, conforme estabelecido pelo governo brasileiro.
A ministra Marina destacou a importância de ações concretas para enfrentar as mudanças climáticas e preservar os recursos naturais. A conscientização sobre os impactos do desmatamento, como a seca dos rios e a perda da biodiversidade, tem impulsionado a busca por soluções sustentáveis. A união de esforços entre governo, municípios e a população é essencial para garantir um futuro ambientalmente saudável para as gerações futuras.
Fonte: @ CNN Brasil
Comentários sobre este artigo