Tecnologia social (“Sisteminha”) desenvolvida em Embrapa, adaptada em IFMA: módulo autónomo de produção alimentar integrado, usina fotovoltaica, energia autónoma. Parceria IFMA-Embrapa-MEC. Comunidades: quilombolas. Disseminação conhecimento produtores. Educação Profissional: R$ 13 milhões. MDA, Institutos Federais, Oficina Nacional, Comunidades do Brasil, Estruturação Rede Sisteminha, energia, ferramenta.
O Projeto Sisteminha é a mais recente iniciativa social em teste no Instituto Federal do Maranhão (IFMA), órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC), e desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Cocais. Essa tecnologia social consiste em um sistema integrado de produção de alimentos que inclui a geração independente de energia através de uma usina fotovoltaica.
No âmbito do projeto de combate à fome, o Projeto Sisteminha visa promover a segurança alimentar e a sustentabilidade ambiental, possibilitando a produção de alimentos de forma eficiente e autossuficiente. Além disso, a iniciativa busca incentivar a educação ambiental e a autonomia nas comunidades locais. Essa abordagem inovadora demonstra o potencial transformador do Projeto Sisteminha tanto no aspecto alimentar quanto na conscientização sobre a importância da preservação ambiental.
Expansão do Projeto Sisteminha para Combate à Fome
Uma revolução social está em curso com o Projeto Sisteminha, uma iniciativa inovadora de combate à fome e insegurança alimentar. Através da integração da tecnologia com a produção alimentar, comunidades antes carentes ganham autonomia e sustentabilidade. O Projeto Sisteminha não apenas fornece alimento, mas também promove a disseminação do conhecimento, capacitando produtores locais em práticas sustentáveis.
A tecnologia de produção alimentar integrada é o coração desse projeto. A Embrapa dedica esforços na produção de diversos alimentos essenciais, como peixes, ovos, leite, e uma variedade de vegetais, desde a macaxeira até o feijão. Esses alimentos não apenas nutrem, mas também fortalecem a segurança alimentar e nutricional das comunidades atendidas.
Os módulos do Sisteminha Embrapa já estão ativos em vários locais estratégicos, como nos campi do IFMA em Grajaú, Codó, Caxias, São Raimundo das Mangabeiras e Alcântara. A expansão futura inclui a inclusão de comunidades quilombolas em Mirinzal, demonstrando o compromisso em atingir áreas carentes e historicamente marginalizadas.
A sinergia gerada pelo Sisteminha vai muito além da produção de alimentos. Impacta positivamente o solo, a qualidade da água e a biodiversidade local. Esse modelo de geração autônoma de energia, como a usina fotovoltaica, exemplifica o potencial transformador do Projeto Sisteminha, colocando as comunidades no centro da sua própria sustentabilidade.
A recente Oficina Nacional de Estruturação da Rede Sisteminha, realizada em Brasília, em parceria entre MDA e Embrapa, destacou o potencial do projeto em escala nacional. A meta ambiciosa de replicar o modelo em mil propriedades familiares em todo o Brasil, com o apoio de instituições como MDA, Embrapa e institutos federais, requer um investimento significativo de cerca de R$ 13 milhões.
Os institutos federais desempenham um papel crucial nesse processo. São atores-chave na produção de conhecimento científico e na promoção de práticas sustentáveis. A parceria com as comunidades quilombolas de Alcântara destaca o compromisso em incluir diferentes realidades e culturas no Projeto Sisteminha, garantindo sua relevância e impacto em todo o território nacional.
Fonte: © MEC GOV.br
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