Objetivo: Evitar erros em IA na identificação de gênero, fim de constrangimentos, transformação social, cena ballroom.
A proposta visa combater a transfobia e promover ambientes inclusivos em aplicativos tecnológicos.
Combater a discriminação de gênero e promover a diversidade é essencial para garantir a igualdade de direitos para todas as pessoas, independentemente de sua identidade de gênero. A luta contra a intolerância de gênero é fundamental para construir uma sociedade mais justa e respeitosa.
Projeto ‘Eu Existo’: Combatendo a Transfobia na Inteligência Artificial
Para garantir que a inteligência artificial reconheça e respeite o gênero com o qual pessoas transgênero se identificam, iniciativas como o projeto ‘Eu Existo’ têm surgido. O cenário atual revela vieses e distorções nas ferramentas de reconhecimento facial, evidenciando a urgência de reduzir a transfobia nesse contexto.
A discriminação de gênero e a intolerância de gênero são realidades que afetam diretamente a precisão dessas tecnologias. A falta de diversidade nos dados e a ausência de pessoas trans no desenvolvimento dessas IAs contribuem para taxas elevadas de erros na detecção dessas pessoas, resultando em situações constrangedoras e procedimentos invasivos em ambientes públicos.
A ferramenta ‘Eu Existo’ surge como uma proposta para mitigar tais desafios, permitindo uma melhor identificação de gênero e reduzindo erros no reconhecimento facial. A iniciativa visa não apenas melhorar a precisão das IAs, mas também promover a inclusão e o respeito às pessoas trans em um cenário tecnológico em constante evolução.
Nomes como Vita Pereira, Isma Almeida, Irmãs de Pau e Aru Macedo, destacados na cena ballroom, se unem a esse projeto em prol da diversidade e da igualdade. A colaboração de diversas personalidades trans e entidades como Digital Favela e BR Media fortalecem a proposta de transformação social através da tecnologia.
A API ‘Eu Existo’ está em fase de desenvolvimento, contando com a contribuição de fotos enviadas pela própria comunidade trans. Quanto mais pessoas participarem, mais eficaz e inclusiva a API se torna, representando um passo importante rumo a um ambiente tecnológico mais justo e acolhedor.
A co-líder do grupo Égalitrans, Yonara Oliveira, destaca que esse projeto é apenas o começo de uma mudança mais profunda. Através da colaboração e engajamento da comunidade trans, a iniciativa não só aprimora as tecnologias de reconhecimento facial, mas também inicia uma reflexão sobre a importância da inclusão e da diversidade.
O projeto ‘Eu Existo’ não apenas busca reduzir a transfobia na inteligência artificial, mas também serve como uma plataforma para impulsionar discussões sobre o impacto social dessas tecnologias. Iniciativas como essa são cruciais para promover uma sociedade mais equitativa e consciente em relação às questões de gênero e identidade.
Fonte: @ Ad News
Comentários sobre este artigo