Programa de rap e funk “cultura” ajuda jovens a abandonar “atos infracionais”, oferecendo curso de hip hop e produção de clipe de música.
No Brasil, a Justiça é fundamental para a aplicação da lei e a manutenção da ordem social. Com o Prêmio Innovare, um dos mais importantes do Judiciário, os jovens têm a oportunidade de se engajar com a comunidade e promover a justiça social.
O Prêmio Innovare, que completa vinte anos, é um sucesso, com um projeto inspirador que vem desde a cidade de Porto Alegre em 2022. Em parceria com representantes do movimento hip hop gaúcho, o projeto busca promover a igualdade e justiça para os jovens. Com o sucesso de sua música do rap, o projeto vai completar 240 adolescentes atendidos, alcançando mais jovens em todo o país. Música de rap como a do projeto do Prêmio Innovare transforma a vida de muitos jovens, inspirando-os a lutar por uma sociedade mais justa. Com o hip hop e o funk, o projeto busca trazer a justiça para a vida dos jovens, mostrando que a justiça é possível.
Projeto Partiu Aula na Justiça: Uma Abordagem Inovadora para a Juventude
O ministro Alexandre de Moraes, da Suprema Corte, entrega o Prêmio Innovare ao rapper Rafa Rafuagi e ao juiz Charles Maciel Bittencourt, em cerimônia realizada no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. Este reconhecimento é um marco para o projeto Partiu Aula na Justiça, uma ação socioeducativa inovadora que busca integrar jovens de Porto Alegre envolvidos em atos infracionais.
Este projeto inovador, que visa oferecer uma abordagem humanizadora e inclusiva para a juventude, foi realizado em parceria com a Justiça Instantânea (JIN) da Infância e Juventude e o rapper e educador social Rafael Diogo dos Santos, o Rafa Rafuagi. O objetivo é promover a reflexão e a autoconstrução dos jovens, ao invés de apenas puni-los.
Um Modelo de Sucesso: Reduzindo a Reincidência e Fomentando a Cultura Hip Hop
O Partiu Aula na Justiça é uma opção oferecida a jovens apreendidos por tráfico e atos infracionais, que os livra de processo e eventual medida socioeducativa de internação. Para isso, os jovens participam de aulas de cultura hip hop, escrevem um rap ou funk, gravam música e clipe, atingindo a frequência mínima no curso, recebem diploma e, quem quiser seguir estudando, tem prioridade em vagas no Senac, com bolsa.
O projeto vem mostrando resultados impressionantes, com um índice de reentrada no sistema judicial baixíssimo. Até o final deste ano, serão 240 adolescentes concluintes das oficinas, e em abril de 2024, o Visão do Corre publicou reportagem sobre o Partiu Aula na Justiça.
Uma Parceria Inovadora: Rafa Rafuagi e o Juiz Charles Maciel Bittencourt
O compositor e cantor Menor J MC encontrou o caminho da música no Partiu Aula na Justiça, e hoje quer o corre certo. O rapper e educador, Rafa Rafuagi, é um dos articulares do hip hop de Porto Alegre na parceria do projeto.
Junto com o juiz Charles Maciel Bittencourt, da Justiça Instantânea (JIN) da Infância e Juventude, o projeto Partiu Aula na Justiça, iniciado em 2022, formou 163 jovens, e o número vai chegar a 240 participantes em 19 de dezembro, na formatura da próxima turma, com apenas seis reincidências.
O Prêmio Innovare: Reconhecimento para o Trabalho Inovador
O Prêmio Innovare, um dos mais importantes da área jurídica, foi entregue quarta-feira (11/12) na sede do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. O projeto Partiu Aula na Justiça venceu em sua categoria, Juiz, com 103 concorrentes, e foi recebido pelo juiz coordenador do projeto, Charles Maciel Bittencourt, e o rapper e educador social Rafael Diogo dos Santos, o Rafa Rafuagi.
O ministro Alexandre de Moraes entregou o troféu, e a cerimônia contou com a presença de cinco ministros do STF. O projeto Partiu Aula na Justiça é uma iniciativa que busca inovar a abordagem socioeducativa, utilizando a música do rap e a cultura hip hop como ferramentas para a reflexão e autoconstrução dos jovens.
O Partiu Aula na Justiça é uma opção oferecida a jovens apreendidos por tráfico e atos infracionais, que os livra de processo e eventual medida socioeducativa de internação. Para isso, os jovens participam de aulas de cultura hip hop, escrevem um rap ou funk, gravam música e clipe, atingindo a frequência mínima no curso, recebem diploma e, quem quiser seguir estudando, tem prioridade em vagas no Senac, com bolsa.
Fonte: @ Terra
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