Preparar profissionais de saúde para certificação internacional de país livre da doença: atuam-profissionais, vigilância-epidemiológica, ocorrência-rápida.
O Ministério da Saúde promoveu, de terça-feira (13) até o dia de hoje (15), um workshop com o intuito de capacitar especialistas que trabalham na vigilância epidemiológica, vigilância sanitária, na imunização, nos laboratórios de saúde pública e na Atenção Primária à Saúde, visando uma pronta resposta diante da suspeita de um caso de sarampo.
Além disso, é fundamental estar preparado para lidar também com situações de emergência relacionadas ao sarampo-feito, garantindo assim a segurança da população e a eficácia das medidas preventivas.
Oficina de Preparação e Resposta Rápida Frente ao Sarampo
Representantes da Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (RENAVEH) e do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) também atuam no treinamento. A Oficina de preparação à resposta rápida frente a um caso suspeito de sarampo no período pós-eliminação ocorreu no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) de Brasília. O objetivo é capacitar profissionais de saúde de diversas áreas para atuarem de forma coordenada e rápida diante de casos de sarampo, seguindo as recomendações da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para o Brasil alcançar a Reverificação da Eliminação do Sarampo, Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita no país.
Em 2016, o Brasil foi reconhecido como país livre do sarampo, porém, em 2018, o vírus foi reintroduzido, resultando na disseminação rápida da doença. No ano de 2019, quase 21 mil casos foram registrados no país. Em 2022, graças às ações de vigilância e controle implementadas pelo Ministério da Saúde e à recuperação da cobertura da vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, apenas 41 casos foram registrados. Nos anos seguintes, o Brasil não teve registros endêmicos de sarampo.
Em 2024, o país recebeu a visita da Comissão Regional de Monitoramento e Reverificação da Eliminação do Sarampo, Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita na Região das Américas e do Secretariado da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para dar continuidade ao processo de recertificação do Brasil como livre da circulação de sarampo e sustentabilidade da eliminação da rubéola e da síndrome da rubéola congênita.
Eder Gatti, diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, destaca a importância das oficinas para manter o Brasil livre do sarampo. Ele ressalta a necessidade de realizar treinamentos para manter a rede preparada diante da ocorrência de casos suspeitos de sarampo. As oficinas capacitam estados e municípios sobre vigilância, busca ativa e resposta rápida, sendo uma estratégia fundamental para manter o país livre da doença.
Além disso, são realizadas ações para aumentar a cobertura vacinal dos imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação, incluindo a tríplice viral. Essa vacina é ofertada no calendário nacional, com esquema vacinal de duas doses para pessoas de 12 meses até 29 anos e uma dose para adultos de 30 a 59 anos. Swelen BotaroMinistério da Saúde
Fonte: @ Ministério da Saúde
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