Os EUA negam verificar se suas armas fornecidas a Israel quebraram direito internacional. Terms: direito, internacional, obrigações, IHL, melhores práticas, completas informações, relatório período, NSM-20, artigos defesa, segurança, israelenses, situações inconsistentes, IHL e IHRL, violações. Diffíciles perguntas: IHL ou IHRL quebrados.
O governo dos Estados Unidos revelou um relatório hoje, afirmando que Israel usou armamentos americanos de maneira inapropriada, de acordo com as diretrizes da Lei Internacional.
Além disso, o documento ressaltou a importância do respeito aos Direitos Humanos Internacionais e às Leis Humanitárias Internacionais para garantir a segurança e dignidade de todos os envolvidos.
Relatório sobre o Cumprimento da Lei Internacional por Israel
O Departamento de Estado dos EUA informou ao Congresso que Israel não forneceu todas as informações necessárias para verificar se as armas americanas foram utilizadas em ações que desrespeitaram a Lei Humanitária Internacional. Apesar disso, considerando a extensa utilização de armamentos fornecidos pelos EUA por Israel, é plausível concluir que essas armas foram empregadas em ataques que infringiram as normas da Lei Humanitária. Porém, o documento ressalta que essa situação não configurou uma violação de uma lei dos EUA que acarretaria no bloqueio do fornecimento de armas para países que desrespeitam a ajuda humanitária dos EUA.
Os americanos não conseguiram confirmar se, de fato, as armas fornecidas a Israel foram utilizadas em ataques que violaram tais padrões. Isso se deve à grande dependência das forças israelenses em armamentos provenientes dos EUA. Segundo o relatório do Departamento de Estado, dada a significativa dependência de Israel em artigos de defesa dos EUA, é razoável avaliar que os artigos de defesa abrangidos pelo NSM-20 foram empregados pelas forças de segurança israelenses desde 7 de outubro em contextos que não condizem com suas obrigações de Leis Humanitárias Internacionais ou com as melhores práticas estabelecidas para minimizar danos a civis.
É destacado no relatório que Israel não compartilhou todas as informações necessárias para verificar se os artigos de defesa dos EUA abrangidos pelo NSM-20 foram especificamente utilizados em ações que supostamente violaram as Leis Humanitárias Internacionais ou os Direitos Humanos Internacionais em Gaza, Cisjordânia ou Jerusalém Oriental durante o período do relatório.
Em fevereiro, o presidente Joe Biden solicitou ao Departamento de Estado dos EUA a elaboração de um relatório sobre o assunto, o qual foi apresentado ao Congresso. O senador democrata Chris Van Hollen expressou descontentamento, afirmando que o governo evitou responder às questões difíceis e não investigou a fundo se o comportamento de Israel justificaria a suspensão da ajuda militar.
O relatório gerou controvérsias, pois apontou motivos razoáveis para suspeitar de violações das leis internacionais, mas, ao mesmo tempo, não confirmou a transgressão. A questão provocou divisões dentro do Departamento de Estado dos EUA, com diferentes áreas expressando opiniões conflitantes.
Mais de 34 mil palestinos foram mortos durante o ataque de sete meses de Israel à Faixa de Gaza, de acordo com autoridades de Saúde do território controlado pelo Hamas. O conflito teve início quando militantes do Hamas atacaram Israel em 7 de outubro, resultando na morte de 1.200 pessoas e no sequestro de 252 indivíduos, dos quais 133 ainda estão em cativeiro em Gaza, conforme registros israelenses.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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