Raquel Kochhann, capitã da seleção feminina brasileira de Santa Catarina, na abertura oficial das Olimpíadas.
Nesta sexta-feira (26), a catarinense Raquel Kochhann, capitã da seleção feminina brasileira de rugby, vai representar o país como porta-bandeira na abertura oficial das Olimpíadas de Paris. Os tempos mais recentes dela na modalidade foram marcados por muita emoção por voltar aos gramados após a superação de um câncer de mama.
Em meio à celebração da participação de Raquel nas Olimpíadas, é importante lembrar a força necessária para enfrentar uma doença tão maligna como o câncer. Sua determinação e coragem inspiram não apenas no esporte, mas também na vida cotidiana, mostrando que é possível superar desafios e alcançar grandes conquistas.
Câncer: Uma História de Superação e Determinação
Raquel, uma atleta da seleção feminina brasileira, tem sua trajetória marcada por desafios e vitórias. Natural de Saudades, no Oeste de Santa Catarina, ela enfrentou uma batalha contra a doença maligna do câncer de mama, diagnosticada logo após sua participação nas Olimpíadas de Tóquio, em 2021. O processo de tratamento foi longo e exigiu dela uma força extraordinária.
Durante o período de afastamento dos gramados, Raquel passou por momentos difíceis, incluindo uma lesão no joelho e o diagnóstico do câncer. No entanto, sua determinação e foco a mantiveram firme, sem abandonar a atividade física durante as sessões de quimioterapia. Ela se lembra da sensação de cansaço e fadiga, mas sua preocupação em manter a imunidade alta era constante.
A atleta destaca a importância da prevenção e da positividade em meio às adversidades. Enxergar o lado bom das situações difíceis foi fundamental para Raquel, que acredita que tudo tem um propósito. A descoberta do câncer em fase inicial, graças aos exames preventivos, foi um ponto crucial em sua jornada de cura.
Seguindo as recomendações médicas com disciplina e paciência, Raquel enfrentou cada etapa do tratamento com determinação. Assim como em campo, onde cada ação é pensada minuciosamente, ela encarou o processo de cura passo a passo, focando na próxima função e no detalhe por detalhe.
O retorno ao esporte foi um momento de grande emoção para Raquel. Voltar a jogar rugby era mais do que uma conquista, era a realização de um sonho. Com disciplina e dedicação, ela se tornou ainda melhor, mais veloz e ágil. Mudanças na alimentação e nos hábitos contribuíram para sua evolução como atleta.
A participação nas Olimpíadas trouxe uma sensação única para Raquel, que se emociona ao falar sobre levar a bandeira do Brasil na cerimônia de abertura. Sobre as expectativas para a seleção, ela destaca o trabalho árduo realizado no país para o crescimento do rugby, mesmo ciente dos desafios que ainda enfrentam.
Raquel encara cada desafio com determinação e otimismo, inspirando não apenas no esporte, mas também na luta contra o câncer. Sua história é um exemplo de superação e força, mostrando que é possível vencer as adversidades com coragem e perseverança.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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