Triste crime: cabo da PM mata ex-companheira após pedido de reconhecimento de união estável. Câmera de segurança confirma homicídio antes de fugir.
Na última quarta-feira, um triste episódio abalou a população de Maceió, capital de Alagoas. Um PM causou a morte de um soldado, feriu gravemente um civil e, por fim, acabou com a própria vida. O Comando Geral da Polícia Militar de Alagoas está investigando o ocorrido.
O policial militar envolvido no incidente era conhecido como um colega de farda exemplar, sem histórico de comportamento violento. A investigação está tentando entender os motivos por trás do trágico desfecho e garantir que situações como essa não se repitam no futuro. A segurança da população está em primeiro lugar, e a PM está comprometida em manter a ordem e a paz no estado.
Policial militar envolvido em trágico evento
O cabo Moisés da Silva Santos, de 31 anos, foi o protagonista de um trágico evento que chocou a todos. O policial militar acabou matando a ex-companheira no mesmo dia em que ela entrou com um pedido judicial para reconhecimento e dissolução de sua união estável. O trâmite jurídico, equivalente a um divórcio, tinha o objetivo de oficialmente cessar o vínculo entre o casal.
Apesar de alegações, não há confirmação de que o crime esteja diretamente ligado ao processo de separação. As datas dos eventos coincidem, mas a verdadeira motivação ainda não foi esclarecida.
Policial militar recebe alerta de colega de farda
O soldado Eudson Felipe Cavalcante Moura, de 24 anos, colega de farda de Moisés, foi informado sobre a ameaça que pairava sobre a ex-companheira do cabo. Decidido a impedir o crime, Eudson dirigiu-se até a residência da mulher para tentar dialogar e dissuadir seu colega de cometer o ato atroz.
Registros de uma câmera de segurança instalada na rua flagraram o momento em que Moisés chega em um veículo branco e é abordado por Eudson. Uma rápida conversa se desenrola, mas em questão de segundos, a tragédia ocorre.
Policial militar comete homicídio seguido de suicídio
O desfecho trágico se dá quando Moisés, de forma impulsiva, dispara contra o colega de farda, tirando-lhe a vida de forma instantânea. Logo em seguida, adentra na casa da ex-companheira e efetua disparos que resultam em ferimentos superficiais. O desfecho da tragédia se dá com o próprio suicídio do policial militar no local do crime.
Câmeras de segurança captaram a mulher ferida fugindo da residência após os tiros. Ela foi prontamente socorrida e encaminhada ao Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca, onde recebeu os primeiros cuidados médicos. Felizmente, segundo informações preliminares, a vítima não corre risco de vida.
Comoção na comunidade e no meio militar
O impacto do trágico evento foi sentido não apenas na comunidade em geral, mas também no meio militar e acadêmico. Eudson, além de policial militar, era estudante de direito na Uneal. A instituição emitiu um comunicado lamentando o ocorrido e enaltecendo as qualidades do universitário, descrevendo-o como inteligente, atencioso e apaziguador.
É importante que casos como este sirvam de alerta para a importância do apoio psicológico e emocional aos profissionais da segurança pública, para prevenir tragédias futuras.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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