Policial militar acusado de homicídio em São Vicente foi absolvido pelo Tribunal do Júri por falta de provas suficientes.
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O Policial acusado de homicídio foi absolvido por um júri popular no Tribunal do Júri de São Vicente, no litoral de São Paulo. Anderson de Oliveira Freitas, Policial Militar, foi absolvido nesta terça-feira (17). O Policial era acusado do assassinato, que aconteceu em 2012. A maioria do júri considerou não existirem evidências suficientes para a condenação.
No segundo parágrafo, é importante ressaltar que a absolvição do Policial gerou controvérsias na comunidade. Alguns defendem a decisão do júri, enquanto outros questionam a isenção do julgamento de um funcionário de polícia envolvido em um caso tão delicado. A atuação do Policial Militar durante o incidente continua sendo tema de debates acalorados.
Policial acusado de homicídio: Desdobramentos no Tribunal do Júri de São Vicente
Após o desfecho da audiência, o magistrado Alexandre Torres de Aguiar deliberou pela libertação de Anderson, funcionário de polícia, que estava detido desde 2022. O portal UOL busca contato com a equipe jurídica de MC Primo para se pronunciar acerca da absolvição. Até o momento, não houve retorno, porém a oportunidade permanece aberta para manifestações. O artista Jadielson da Silva Almeida, de 28 anos, mais conhecido como MC Primo, foi vítima fatal de 11 disparos.
O trágico incidente teve lugar em São Vicente, no litoral paulista, por volta das 18h do dia 19 de abril de 2012. Os tiros foram disparados por um indivíduo que se encontrava a bordo de um Fiat Uno branco. MC Primo conduzia seu veículo, um VW Polo, quando o Fiat Uno parou ao seu lado, dando início aos disparos.
Após a execução, os agressores fugiram rapidamente sem levar nada, na rua Amadeu de Queiroz, no bairro Jockei Club. Após uma década, uma investigação revelou que a arma utilizada no homicídio pertencia à Polícia Militar. O militar acusado de homicídio, cabo Anderson de Oliveira Freitas, foi identificado como o portador da arma no momento do crime, conforme reportagem exclusiva do UOL.
Uma testemunha, por meio de fotografias, reconheceu o policial Freitas como o autor do assassinato. Segundo o relato dessa testemunha, três horas antes do homicídio, o PM cumprimentou pessoalmente o músico. O policial negou veementemente as acusações perante a Corregedoria da corporação.
No ano de 2022, o Ministério Público formalizou denúncia contra o militar, solicitando sua prisão preventiva. De acordo com os promotores, ‘Anderson cometeu o crime com uma arma da própria instituição, justamente por ser policial e por já ter demonstrado ser uma pessoa perigosa e violenta’. Ele foi detido no mesmo ano.
Conforme decisão do juiz Alexandre Torres de Aguiar, a prisão do PM era imprescindível ‘considerando o comportamento prévio de Anderson’ e para ‘garantir a continuidade regular do processo, sem que ele possa interferir no ânimo das testemunhas e na produção das demais provas durante a fase de instrução do caso’.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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