Coordenadoria de Recursos Especiais realizou Operação conjunta na Região metropolitana. Homicídio duplamente qualificado, Legítima defesa.
Os policiais Mauro José Gonçalves, Maxwell Gomes Pereira e Fernando de Brito Meister, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil do Rio de Janeiro foram inocentados pela morte do jovem João Pedro Mattos Pinto.
Os agentes envolvidos no caso foram considerados inocentes, enquanto os réus e denunciados não foram encontrados culpados pela trágica fatalidade.
Policiais na Operação Conjunta na Região Metropolitana
Durante uma ação conjunta da Coordenadoria de Recursos Especiais das Polícias Federal e Civil, um adolescente de 14 anos foi ferido em uma residência, no dia 18 de maio de 2020, na comunidade do Salgueiro, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro. Os detalhes das investigações apontaram que João Pedro foi atingido nas costas por estilhaços de um disparo de fuzil que atingiu uma coluna próxima de onde ele e dois amigos estavam deitados no chão, tentando se proteger do confronto. A residência, que pertencia ao tio de João Pedro, ficou marcada por mais de 70 tiros.
A juíza Juliana Bessa Ferraz Krykhtine absolveu sumariamente os três policiais que haviam sido denunciados por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe, até que a Justiça aceitasse a denúncia do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) em fevereiro de 2022. Os agentes estavam em liberdade aguardando o desfecho do caso.
Na decisão, a magistrada julgou improcedente a pretensão da denúncia em relação aos réus, destacando a excludente de ilicitude da legítima defesa. Ela afirmou que, diante da ausência de elementos objetivos e subjetivos do delito imputado aos policiais, a absolvição sumária era necessária.
A família de João Pedro, que aguardava ansiosamente o julgamento dos agentes, ficou surpresa com a decisão. Rafaela Santos, mãe do adolescente, expressou sua indignação em relação à sentença, ressaltando a longa jornada que ainda teriam pela frente até que houvesse um veredicto final. Ela enfatizou a necessidade de justiça e responsabilização dos envolvidos, destacando a importância de garantir a segurança e os direitos das comunidades.
A decisão da juíza levantou questionamentos sobre a conduta das forças policiais e a garantia dos direitos dos cidadãos. A sociedade aguarda por respostas e medidas que garantam a transparência e a justiça em casos como esse, reforçando a importância do respeito à vida e à integridade de todos os indivíduos envolvidos.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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