A SSP confirmou que as imagens de câmeras corporais serão enviadas à Polícia Civil, como de costume, para análise.
Um caso envolvendo um Porsche tem chamado a atenção das autoridades em São Paulo. A Polícia Civil solicitou à Polícia Militar as imagens de câmeras corporais dos PMs que estiveram no local do incidente que resultou na morte de um motorista de aplicativo. O condutor do Porsche, Fernando Sastre Andrade Filho, 24 anos, se envolveu no trágico acidente que vitimou Ornaldo da Silva Viana, 52 anos.
O incidente envolvendo o Porsche gerou repercussão na cidade, levando as forças de segurança a intensificar as investigações. A troca de informações entre as polícias Civil e Militar busca esclarecer os detalhes do triste evento e garantir justiça para a família da vítima. O pedido das imagens das câmeras corporais destaca a importância da transparência e investigação minuciosa em casos como esse.
Caso do Porsche: Novas Reviravoltas no Incidente Envolvendo Porsche
Procurada, a SSP (Secretaria da Segurança Pública) reafirmou que as ‘imagens de câmeras corporais serão fornecidas para análise da Polícia Civil, seguindo os procedimentos habituais’. Além disso, a secretaria informou que as investigações relacionadas ao incidente envolvendo o Porsche seguem em andamento, mantendo o caso sob segredo de Justiça. Houve, recentemente, uma solicitação de pedido na Justiça para prorrogação do sigilo das investigações.
A pasta realizou uma troca de delegados no 30ª DP, responsável pela apuração do caso do Porsche. O delegado Nelson Alves foi remanejado para a 81ª DP, enquanto o delegado Milton Burguese assumiu o 30º DP. A SSP negou qualquer ligação entre a mudança e o caso do Porsche, argumentando que a transição ocorreu devido à experiência de Burguese em investigações relacionadas a crimes financeiros e lavagem de dinheiro.
As investigações complexas contra membros de uma organização criminosa continuam sendo conduzidas pela unidade policial. A experiência do delegado Burguese é considerada fundamental para o desenrolar do caso do Porsche, dada a natureza sensível e intricada das investigações em curso.
A colisão na avenida Salim Farah Maluf, que resultou na morte do motorista de aplicativo Ornaldo, ocorreu no início da madrugada do dia 31 de março. O condutor do Porsche, Fernando Sastre, foi indiciado por homicídio doloso, lesão corporal e fuga do local do acidente. Ornaldo foi socorrido após a colisão, mas não resistiu aos ferimentos.
O Ministério Público ressaltou que a mãe de Fernando, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, tentou obstruir as investigações, levantando questões sobre a conduta no caso do Porsche. A Polícia Civil revelou que o condutor do veículo foi retirado do local do acidente no carro da mãe, inviabilizando a realização do teste do bafômetro no momento.
Testemunhas, incluindo a namorada de Fernando e amigos presentes no carro, foram interrogadas pela polícia. Versões conflitantes surgiram, com a namorada negando o consumo de álcool por Fernando, enquanto os amigos relatam que houve ingestão horas antes da colisão. Relatos de testemunhas oculares descreveram o comportamento de Fernando como sugestivo de embriaguez.
A investigação envolve a análise de imagens de estabelecimentos frequentados por Fernando na noite do acidente. Detalhes sobre a rota da noite, incluindo jantar e ida a uma casa de jogos, estão sendo investigados minuciosamente. O consumo de bebidas alcoólicas também está sob escrutínio, com informações sobre o consumo do drinque Jack Pork, à base de whisky e outros ingredientes, sendo examinadas de perto no caso do Porsche.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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