Pedido de recuperação extrajudicial de dívidas pré-acordado com Bradesco, Banco do Brasil e principais credores. Montante renegociado em 37 dias: 54,5% dos débitos, restantes por pessoas físicas. Plano acontecer em 6ª, 7ª, 8ª e 9ª séries de débentures. Custo médio CDI+2,7%, prazo 22 meses. Casas Bahia pagará R$ 500 milhões. Pedido de dívidas: renegociação, Bradesco, Banco do Brasil, 54,5%, débitos restantes, custo CDI+2,7%, prazo 22 meses, novo perfil.
A Justiça de São Paulo deferiu o pedido de recuperação extrajudicial da Casas Bahia, que envolve a renegociação de dívidas avaliadas em R$ 4,1 bilhões. A solicitação foi apresentada no domingo à noite e já contava com o consentimento prévio dos principais credores, Bradesco e Banco do Brasil, responsáveis por 54,5% dos débitos.
Essa decisão do Tribunal de Justiça representa um passo significativo para a empresa no desenvolvimento de seu plano de reestruturação financeira, aguardando agora a homologação final. A Justiça agiu de forma ágil e eficiente na condução desse processo, demonstrando a importância de um sistema judiciário eficaz para lidar com situações complexas no âmbito empresarial.
Justiça de São Paulo homologa plano extrajudicial de renegociação de dívidas da Casas Bahia
A busca por Justiça não se limita apenas ao assim chamado juízo, mas se estende à resolução de conflitos de forma harmoniosa e equitativa para todas as partes envolvidas. É nesse espírito que a Casas Bahia viu seu plano de recuperação extrajudicial ser homologado pela Justiça de São Paulo, trazendo esperança e alívio para a empresa e seus credores. O CEO da Casas Bahia, Renato Franklin, expressou otimismo, afirmando que a homologação pode acontecer em 37 dias, cumprindo os prazos estabelecidos.
Essa aprovação é de suma importância não apenas para a Casas Bahia, mas também para os demais credores, incluindo pessoas físicas, que aguardam por uma resolução eficaz para a situação de recuperação da empresa. O diálogo e a negociação foram fundamentais para a elaboração do plano, que obteve a concordância necessária dos envolvidos, superando a exigência de 50% mais 1 de aprovação.
O montante renegociado, abrangendo as séries de debêntures 6ª, 7ª, 8ª e 9ª, apresentava um custo médio de CDI +2,7% e um prazo de 22 meses. Atualmente, o custo foi reduzido para CDI +1,2%, dilatando o prazo para 72 meses. Essas alterações refletem não apenas em termos financeiros imediatos, mas também no planejamento de longo prazo da empresa, preservando significativos valores em caixa até 2027, com impacto positivo já a partir de 2024.
Os principais bancos credores, como Bradesco e Banco do Brasil, terão benefícios nesse novo cenário, podendo converter parcela de seus créditos em ações da Casas Bahia. Além disso, o acordo prevê carências para pagamento de juros e principal, aliviando a pressão financeira sobre a empresa. Antes estimado em R$ 4,8 bilhões até 2027, o montante a ser desembolsado agora se resume a R$ 500 milhões, representando uma redução expressiva no comprometimento de recursos.
A atuação coordenada de assessores jurídicos e financeiros, como o escritório Pinheiro Netoe a Lazard, foi essencial para conduzir todo o processo de renegociação de forma eficiente e transparente. A Casas Bahia, em conjunto com seus parceiros e credores, demonstra que a Justiça pode ser alcançada não apenas nos tribunais, mas também na mesa de negociações, onde interesses divergentes se convertem em soluções colaborativas e sustentáveis para todos os envolvidos. Em um cenário complexo como o das reestruturações financeiras, a busca pela Justiça e equidade é a rota mais segura para a superação de desafios e a construção de um futuro sólido e promissor.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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