O mercado de commodities como o minério de ferro e petróleo enfrenta queda de demanda, apontando para influência do gigante asiático nas políticas de estímulo econômico e mercado imobiliário.
O mercado financeiro brasileiro está atento às oscilações nos preços do petróleo, pois o país é um grande consumidor desse recurso. A forte queda nos preços do petróleo pode afetar diretamente a economia brasileira, especialmente em relação às exportações de produtos petroquímicos.
Ainda assim, a União Internacional de Normas Técnicas (UIT) e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) também estão monitores das mudanças nos preços do petróleo. A OPEP, por exemplo, tem um papel fundamental na estabilização dos preços do petróleo no mercado global. A forte queda nos preços do petróleo está associada às preocupações com a crise econômica chinesa, que pode impactar negativamente a demanda por produtos petroquímicos.
O Mercado do Petróleo em Pânico
Com o anúncio da China de aumento do pacote de auxílio fiscal para governos locais em US$ 1,4 trilhão, o petróleo Brent para entrega em janeiro caiu 2,41% a US$ 73,78 por barril na bolsa Intercontinental (ICE), enquanto o petróleo WTI para dezembro recuava 2,81% a US$ 70,33 na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex).
A falta de medidas de estímulo eficazes para o mercado imobiliário e o consumo tem deixado investidores preocupados com a capacidade da China de recuperar sua economia. Isso está refletindo negativamente em commodities como o minério de ferro e, acima de tudo, o petróleo, cuja demanda menor vinda do gigante asiático pressiona empresas que operam nesse setor. Com o mercado de commodities em uma situação delicada, a pressão sobre o petróleo não deve ser subestimada, especialmente considerando que (nenhum, fornecido) medidas foram abordadas nesse sentido. A situação econômica, portanto, permanece volátil, refletindo a incerteza em torno do petróleo e suas implicações para a economia global.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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