Perceber os comportamentos sutis da pessoa à nossa frente pode nos salvar de relacionamentos desastrosos, ajudando a reconhecer os erros da teia da vida e ser autêntica. Reconhecer os próprios erros é fundamental para ser inconstante e não perder a autenticidade.
Na visão de William Shakespeare, a vida humana é composta por uma teia complexa, onde coexistem aspectos positivos e negativos. Isso significa que, como humanos, podemos exibir tanto comportamentos bons quanto maus, revelando a complexidade das pessoas. Seja uma pessoa boa ou mais desafortunada, todos nós temos o potencial de agir de maneira negativa em ocasiões específicas, o que torna a natureza humana cada vez mais fascinante.
A ideia de que pessoas boas podem cometer atos ruins e vice-versa é um conceito profundo e repleto de nuances. No entanto, existe um grupo de indivíduos que se distingue por um comportamento mais suspeito, onde o ‘fio do mal’ parece ter maior influência em suas ações. Estes indivíduos, apesar de possivelmente parecerem normalmente como bons cidadãos, escondem ‘o fio do mal’ cada vez mais profundamente em suas ações, revelando uma faceta mais obscura da personalidade humana. Este tipo de comportamento pode ser extremamente perigoso, pois muitas vezes não é fácil de identificar.
De Boa a Má: Sinais que Você Não É Quem Parece Ser
Na vida, enfrentamos pessoas de todas as espécies, algumas que exalam bondade e outras que irradiam malevolência. Mas, como garantir que aquela pessoa que parece ser tão doce e bondosa não esconde uma personalidade mais sombria? A psicologia nos oferece alguns sinais que podem indicar se aquela pessoa é uma verdadeira boa pessoa ou apenas uma máscara.
Eles nunca estão errados Uma pessoa inteligente não pensa que está sempre certa. Reconhecer os próprios erros é entender que somos humanos, enquanto acreditar que estamos sempre certos demonstra falta de humildade, incapacidade de admitir falhas e, claro, de aprender com elas — algo que seria natural se tivéssemos desenvolvido resiliência. E, não, uma boa pessoa não precisa estar sempre certa, ela apenas é autêntica.
Suas ações não correspondem ao que dizem O indicador mais confiável do verdadeiro caráter de alguém não está no que ela diz, mas no que faz. Se há uma grande diferença entre o que uma pessoa faz e o que ela diz, principalmente quando suas ações são ruins e suas palavras estão cheias de elogios e palavras doces, estamos diante de alguém que não é tão bom quanto parece ser. Uma boa pessoa entende a importância de ser coerente com o que diz e faz.
Eles raramente dizem ‘obrigado’ Enquanto pessoas genuinamente boas reconhecem o valor da gratidão, aquelas que não são não sabem demonstrá-la. As primeiras agradecem sem hesitar por pequenos gestos, detalhes ou ajuda, reconhecendo o esforço e trabalho dos outros. Já alguém que não demonstra gratidão está tão focado em suas próprias necessidades e desejos que ignora a bondade ao seu redor.
Eles são imprevisíveis e inconstantes Pessoas muito inconstantes, que hoje te adoram e amanhã param de falar com você sem aviso prévio, ou que hoje se comportam como seus melhores amigos e amanhã te odeiam, geram desconfiança. E, não, uma boa pessoa não é inconstante, ela é autêntica e sabe ser fiel.
Eles são oportunistas Se alguém se aproxima de você apenas quando precisa de algo, tome cuidado. Essa pessoa pode ter sido amigável no passado, mas sua atitude muda, e agora ela só aparece quando tem uma necessidade a ser atendida. Uma pessoa verdadeiramente boa valoriza seus relacionamentos e não trata os outros como ferramentas.
Eles sabem manipular os outros de maneira sutil Pessoas más podem usar a inteligência emocional para manipular os outros. Segundo Matt Abrahams, professor de comportamento organizacional da Universidade de Stanford, ‘pessoas com maior inteligência emocional tendem a ser mais persuasivas, o que nem sempre é algo positivo’. Essas pessoas sabem exatamente o que dizer e como agir para que os outros façam o que elas querem.
Logo, é preciso estar atento a esses sinais, pois eles podem indicar que a pessoa diante de nós não é tão boa quanto parece. E, não, uma boa pessoa não é perfeita, ela é autêntica e reconhece seus erros.
Fonte: @ Minha Vida
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