Com 47 tentativas em fevereiro, a Baixada Fluminense registra recorde de casos desde 2018, incluindo ex-companheiro, corpo incendiado e plataforma de trem.
Na semana anterior, uma tragédia chocante ocorreu quando uma jovem de 29 anos foi vítima de feminicídio, após ser brutalmente agredida pelo ex-parceiro e ter seu corpo queimado em um depósito abandonado no centro da cidade de São Paulo. Mesmo sendo socorrida, não resistiu aos ferimentos. O criminoso, após o ato, decidiu tirar a própria vida, deixando um rastro de destruição e tristeza.
É fundamental combater todas as formas de violência de gênero, promovendo a conscientização e o respeito entre as pessoas. O femicídio e o assassinato de mulheres são questões graves que precisam ser enfrentadas com firmeza pela sociedade, visando à proteção das mulheres em todos os aspectos. Devemos lutar incansavelmente pela segurança e pela justiça, para que tragédias como essas não se repitam.
Vítima de feminicídio é hospitalizada após corpo incendiado em discussão com ex-companheiro na Baixada Fluminense
No dia seguinte às chocantes notícias de um feminicídio por corpo incendiado em uma plataforma de trem da Baixada Fluminense, outro caso de violência de gênero chocou a região. Uma mulher sofreu queimaduras durante uma discussão com seu ex-companheiro em Nova Iguaçu. A cena de horror se desenrolou quando o homem jogou álcool no quarto do casal e ateou fogo, resultando em sérias queimaduras que atingiram cabelo, braços, costas e pernas da vítima, que precisou ser hospitalizada.
Esses terríveis episódios vêm se somar a um aumento alarmante de casos e tentativas de feminicídio no estado do Rio de Janeiro. De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro (ISP-RJ), houve um aumento de 47,8% nos registros de feminicídios e tentativas no primeiro bimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano anterior. No total, foram registrados 20 feminicídios e 82 tentativas, totalizando 102 casos.
Destaque para fevereiro de 2024, que apresentou um recorde de 47 casos de tentativas de feminicídio, o maior desde o início da série histórica em 2018. Esse cenário de violência extrema desencadeia a necessidade de ações urgentes e eficazes por parte das autoridades e da sociedade como um todo.
Em meio a essas estatísticas sombrias, o governo do Rio de Janeiro reforça a importância do combate à violência contra a mulher, destacando a atuação da Polícia Civil com suas delegacias de Atendimento à Mulher em todo o estado. A promessa de elucidação dos casos de feminicídio é ressaltada, com 100% das investigações na região metropolitana resultando em esclarecimentos.
No entanto, especialistas apontam que medidas além da punição são fundamentais para mudar essa realidade. Campanhas preventivas, educativas e o acesso a serviços de acolhimento são apontados como essenciais para romper o ciclo de violência. A socióloga Jacqueline Pitanguy e a coordenadora do Observatório Latino-americano de Justiça em Feminicídio, Cristiane Brandão, concordam que a prevenção é chave nesse processo, ressaltando a importância de alternativas à violência nas relações interpessoais.
Diante de um aumento alarmante de casos de feminicídio e violência de gênero, é urgente que a sociedade e as autoridades se unam em esforços para proteger as mulheres e garantir um futuro livre de violência e medo.
Fonte: @ Agencia Brasil
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