Publicado no Diário Oficial, comitê técnico intersectorial implementa medidas eficazes para controle da transmissão da doença vertical.
O governo de Pernambuco criou um comitê técnico interdisciplinar para combater a febre do Oropouche. A meta é organizar, monitorar e analisar medidas de controle, prevenção e tratamento da enfermidade no estado. A determinação foi divulgada na quinta-feira (22) no Diário Oficial do Estado de Pernambuco.
O comitê técnico visa fortalecer as ações de combate à febre Oropouche em Pernambuco, buscando estratégias eficazes para lidar com a situação. É fundamental a união de esforços e a implementação de medidas preventivas para controlar a propagação da doença. A atuação conjunta de diferentes setores é essencial para garantir a segurança da população diante do desafio representado pela febre Oropouche.
Oropouche: Intensificação da Vigilância e Transmissão Vertical
De acordo com as informações apresentadas, a decisão de intensificar a vigilância dos casos de transmissão vertical da febre Oropouche foi tomada com base na recomendação do Ministério da Saúde. Esse tipo de transmissão ocorre quando o vírus é passado da mãe para o bebê durante a gestação ou no momento do parto. A publicação também menciona a confirmação de casos de transmissão local da febre do Oropouche em Pernambuco, com registros já confirmados de transmissão vertical e de óbito fetal relacionados à infecção no estado.
É ressaltada a importância de adotar medidas eficazes para controlar, prevenir e tratar a doença, além de minimizar os impactos na saúde da população. A articulação entre os diversos setores da sociedade é destacada como fundamental para enfrentar e responder a situações de emergência em saúde pública.
O comitê técnico intersetorial tem diversas competências, como elaborar e monitorar o Plano Estadual de Enfrentamento ao Oropouche, definir diretrizes para intensificar a mobilização de combate ao vírus, divulgar informações sobre a situação epidemiológica e os resultados obtidos, além de orientar a assistência à saúde de forma adequada. Também apoia ações de mobilização realizadas por outros órgãos estaduais e municipais, bem como pela sociedade civil, com o objetivo de integrar as ações de combate ao vetor em todas as esferas de governo.
Além disso, o comitê promove a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias para diagnóstico, tratamento e prevenção da doença, especialmente entre as gestantes. Direciona a formação de grupos de trabalho temáticos, cada um com responsabilidades específicas e complementares, para garantir a operacionalização adequada dos planos elaborados.
Destaca-se que o comitê se reunirá ordinariamente a cada 15 dias durante a situação de importância epidemiológica no estado e, extraordinariamente, quando convocado pelo coordenador ou a pedido de, no mínimo, 50% de seus membros, conforme estabelecido na portaria.
Fonte: @ Agencia Brasil
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