Diretor de futebol responsabiliza clubes por confusão generalizada, explica silêncio e critica arbitragem no clássico com o São Paulo.
O Corinthians protocolou na Federação Paulista de Futebol uma reclamação formal contra a súmula do árbitro da partida contra o Santos. O diretor de futebol do Timão, Duílio Monteiro Alves, contestou o documento oficial, alegando que houve erros graves no relato dos acontecimentos em campo. + Acompanhe as notícias do Corinthians no ge – Vamos aguardar a resposta das autoridades esportivas.
O Flamengo enviou um recurso à Confederação Brasileira de Futebol questionando a súmula do jogo contra o Fluminense. O vice-presidente de futebol rubro-negro, Marcos Braz, afirmou que o relato do árbitro não condiz com a realidade dos fatos e que há inconsistências no documento oficial. + Acesse o ge Flamengo e fique por dentro das últimas notícias – Vamos buscar esclarecimentos sobre essa situação.
Súmula contestada nos tribunais competentes
Vamos entrar com representações nos tribunais competentes em relação à súmula. Quando se depara com uma súmula que contém muitos erros, é preciso contestá-la. Senão, a súmula se torna soberana e você acaba pagando por algo que não cometeu. Quando ocorre um erro, é necessário arcar com as consequências. Chegou a um momento em que precisamos dar um basta nisso, afirmou ao ge.
Na súmula do jogo, Claus registrou que Barros confrontou a comissão técnica no intervalo com a seguinte declaração: ‘Claus, qual o seu problema com a nossa comissão técnica? Você tem problema, é melhor não apitar mais. Você é tendencioso.’ O diretor de futebol do Palmeiras alega que o árbitro não relatou os fatos completos. ‘Conversei com o Claus e repito exatamente o que disse. Por isso, afirmo que o Claus está sendo desonesto.’
‘Não disse isso. Falei: ‘você está sendo tendencioso’ naquele momento. E vou provar isso com tudo que ocorreu durante o jogo’, rebateu. ‘Não mencionei que ele é tendencioso. Além disso, apresentei provas de que falei com respeito. Errei ao elevar o tom de voz? Estou disposto a admitir. Mas se não quer arbitrar com esta comissão técnica, então não arbitre, está bem. Coloque pessoas novas.’
Anderson Barros também critica o relato da expulsão de João Martins. O auxiliar de Abel Ferreira recebeu o cartão vermelho direto ao final do primeiro tempo, conforme a súmula, por ter dito: ‘Tem que apitar para os dois lados, seu critério é uma vergonha. A arbitragem aqui é uma vergonha.’ No intervalo, João chamou Claus de mentiroso, conforme o documento assinado pelo árbitro.
‘Por que ele expulsou João Martins? Porque alegou que ele usou critérios diferentes. Então para ele (Claus), dizer que a arbitragem é uma vergonha. O STJD deve ter acesso à leitura labial. Não pode ser apenas assim, colocando todo mundo contra todo mundo’, questionou Barros.
Confusão no Allianz Parque e cobranças do diretor de futebol
O Palmeiras deixou o Allianz Parque sem entrevistas de Abel Ferreira e jogadores devido à confusão generalizada que ocorreu após o apito final. Anderson Barros explicou o motivo. ‘Seria dar voz a uma barbárie em que todos estão errados. Com a briga, todos estão errados. Não pode ocorrer no futebol, não pode acontecer.’
Para o diretor de futebol, o incidente que resultou nas expulsões de Rodrigo Nestor e Zé Rafael após o jogo evidencia a ‘falência’ dos envolvidos no futebol e culpabilizou os dois clubes. ‘As pessoas não podem inverter os valores. Se o gandula errou, será punido, o que é justo. Mas não podem esquecer que quando o Veiga chutava a bandeirinha do Palmeiras, recebia um cartão amarelo. Ele (Luciano) chutou nossa bandeira e mandou a torcida calar a boca. É preciso ter bom senso.’
‘O São Paulo e o Palmeiras são os culpados. Os atletas, as comissões técnicas, todos precisam agir com responsabilidade e respeito.’
Fonte: © GE – Globo Esportes
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