O retorno relâmpago do gestor Nelson Kaufman à Vivara após sua renúncia pode ter consequências duradouras, afetando a confiança do mercado e as ações.
Após a saída de Nelson Kaufman da liderança da Vivara, a empresa passou por uma série de alterações em seu quadro de gestão. Essa movimentação gerou repercussão no mercado financeiro, refletindo diretamente no valor das ações da empresa. A Vivara é conhecida por sua atuação no ramo de joias e acessórios de luxo, sendo uma das principais marcas do setor no Brasil.
A troca de liderança na Vivara demonstra a volatilidade do mercado acionário e a importância de uma gestão sólida para manter a credibilidade da companhia. A empresa agora busca se reestruturar e consolidar sua posição no segmento de joias, visando retomar o crescimento e reconquistar a confiança dos investidores. É um momento de transição e desafios para a Vivara, que busca se reinventar em meio a um cenário de mudanças constantes.
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A queda da Vivara
E caiu 3,44% nesta terça-feira, 26. O tombo desde a atrapalhada volta da Kaufman, o fundador da rede de joalherias, chega a mais de 20%, o que equivale a uma perda de valor de mercado de mais de R$ 1,5 bilhão – a Vivara fechou o pregão avaliada em R$ 5,8 bilhões.
Desafios enfrentados pela empresa
Um gestor que acompanhou de perto essa ‘novela’, um verdadeiro case daquilo que não deve ser feito do ponto de vista de governança corporativa, resume a ópera-bufa da Vivara. ‘Agora, o mercado quer ver resultado’, diz esse gestor.
O papel do CFO na reestruturação da empresa
‘Os próximos trimestres vão ser decisivos para a Vivara.’ A missão caberá a Otavio Lyra, o CFO da empresa desde o IPO (em 2019), que assumiu o cargo de CEO com a renúncia de Kaufman, que foi para a presidência do conselho.
Desafios à frente do novo CEO
Profissional tarimbado – e que era considerado por pessoas do conselho de administração como a escolha óbvia no caso de não haver um nome de consenso – Lyra terá de começar a limpar a bagunça deixada por Kaufman.
Expansão internacional e a situação atual da Vivara
Em seu retorno relâmpago, Kaufman falou de uma expansão internacional que estava em discussão no conselho de administração, mas que era apenas isso, segundo fontes com as quais o NeoFeed conversou. ‘Não havia estudos sobre em que país entrar, nem os tamanhos de mercado e quantas lojas abrir’, diz uma fonte.
Desafios de confiança do mercado para a Vivara
No meio desse conturbado retorno, Kaufman ainda teve tempo de comprar mais 2% de ações da Vivara, aumentando sua participação para 27% – uma compra estimada em R$ 90 milhões. Apesar de alegar a pessoas próximas que foi um sinal de que confiava na empresa, a movimentação também não caiu bem e só serviu para afundar ainda mais os papéis da companhia.
O cenário da empresa no mercado internacional
A Vivara, que estreou na bolsa em 2019 com sua ação cotada a R$ 24, era uma empresa que vinha performando bem e, em 12 meses, mantém-se no cenário positivo com valorização de mais de 11%. Em 2024, caiu 27,4%. Os dez dias que abalaram a Vivara, tempo que Kaufman ficou como CEO da empresa, devem durar ainda muito tempo.
Rumos futuros da Vivara
Para brilhar de novo e reconquistar a confiança do mercado, o caminho, ao que tudo indica, será longo. Relacionados Ações da Vivara ‘perdem brilho’ após mudança de comando? XP enxerga Ibovespa em 143 mil pontos em 2024, mas vê riscos no cenário externo Na Vivara, a melhor aliança para a ação é de 25 para 1
Fonte: @ NEO FEED
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