Crítica deslumbrada com atuações individuais agudos dos jogadores disponíveis na derrota da seleção brasileira por 1 a 0 para o Paraguai fora de casa.
Existe uma tendência curiosa de desvalorizar a atual seleção brasileira, como se fosse uma equipe qualquer, sem reconhecer o seu verdadeiro potencial. É como se houvesse uma pressa em julgar um conjunto que ainda está em processo de formação.
No entanto, é importante lembrar que a seleção é um time em constante evolução, com jogadores talentosos que estão se adaptando a um novo estilo de jogo. A equipe está em construção, e é preciso dar tempo para que os jogadores se conheçam melhor e desenvolvam uma química no campo. Com paciência e dedicação, é possível que a seleção surpreenda a todos com suas habilidades e conquistas. O futuro é promissor.
Uma Análise Crítica da Seleção Brasileira
A postura da crítica em relação à seleção brasileira é frequentemente marcada por uma abordagem superficial e deslumbrada. Em vez de exercer seu papel com diligência, muitos críticos preferem ser ‘cheerleaders’ da cartolagem, que inventa soluções mirabolantes, como a nomeação de Ramon Menezes como treinador interino do time principal. Além disso, essa crítica acredita em prazos de validade para o trabalho de treinadores, como Fernando Diniz, e acredita que Carlo Ancelotti divulgaria a lista de convocados para a Copa América no dia da final da Champions League.
Essa crítica se revela deslumbrada demais para simplesmente pesquisar a existência de equipes cujo potencial era muito inferior ao do conjunto que foi derrotado pelo Paraguai. No entanto, é importante notar que o time dirigido por Dorival Júnior não jogou bem na Copa América, no segundo tempo contra o Equador e na totalidade do encontro com os paraguaios.
Problemas no Meio de Campo
O meio de campo da seleção brasileira é um setor que não tem pausa ou engano, que se permite ser marcado e sofre para desorganizar blocos defensivos compactos e/ou adversários que tratam o jogo com mais fisicalidade. A forma de enfrentar o Brasil é conhecida e tem sido exercida com eficiência. Além disso, é uma fórmula que não requer muito para ser bem-sucedida.
Dorival Júnior tentou mexer no time no intervalo, trocando Endrick por João Pedro e Bruno Guimarães por Luiz Henrique. O Brasil intensificou sua presença no ataque, mas os jogadores mais agudos, que têm velocidade e drible, seguiram acionados em situações de dupla ou tripla marcação. O passo adiante também significou maior exposição ao contra-ataque, o que visivelmente agradou ao dono da casa.
Um Jogo Frustrante
O jogo passou a ser um embate entre a insistência brasileira e a imperícia paraguaia, enquanto o relógio corria rumo ao encerramento de mais uma apresentação frustrante. Gérson (Paquetá) e Lucas Moura (Rodrygo) entraram para os últimos 15 minutos; Estêvão (Arana) para os últimos 5. O impulso final foi desorganizado e infrutífero, caracterizado por cruzamentos que facilitaram o trabalho dos zagueiros locais.
A data Fifa mostrou uma reunião de jogadores que se destacam individualmente em seus clubes, no Brasil e na elite do futebol, mas não um time. A seleção brasileira precisa encontrar uma forma de melhorar seu desempenho e se tornar uma equipe mais coesa e eficaz. Os próximos jogos serão fundamentais para definir o futuro da seleção.
Fonte: @ ESPN
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