Em abril, Anvisa alerta sobre falsificação de Botox. Casos de contrabando e falsificação de toxina botulínica em região metropolitana.
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (18) a Operação Vênus, que investiga o contrabando de toxina botulínica (Botox) de uma marca não autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Durante a ação, foram realizados cinco mandados de busca e apreensão em São Paulo, Leme, no interior de São Paulo, Osasco (região metropolitana de São Paulo), Florianópolis (Santa Catarina) e Céu Azul (Paraná).
A investigação revelou que o contrabando de produtos de saúde, como o Botox, representa um grave risco à saúde pública, pois a procedência e a qualidade desses produtos não são garantidas. A PF está empenhada em combater o contrabando e garantir a segurança da população, atuando de forma incisiva contra práticas ilegais que colocam em perigo a saúde dos brasileiros.
Operação da PF desmantela esquema de contrabando de toxina botulínica
As autoridades informaram que os responsáveis poderão responder por contrabando, de acordo com as informações da PF. Em abril deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta à população e aos profissionais de saúde, após a identificação de novos casos de adulteração e falsificação do medicamento Botox.
Segundo a agência, algumas remessas internacionais do produto foram interceptadas pela área de portos e aeroportos do órgão com uma falsa descrição de conteúdo, além do prazo de validade adulterado e frascos do remédio no idioma turco. O contrabando de toxina botulínica tem sido uma preocupação crescente nas operações de busca e apreensão na região metropolitana.
Naquele período, a Allergan Produtos Farmacêuticos, empresa detentora do registro do medicamento Botox, confirmou à Anvisa que o lote original deveria ser comercializado apenas na Turquia, sem autorização para ser importado ao Brasil pelos meios oficiais. Nas embalagens dos produtos apreendidos, constavam o prazo de validade adulterado, evidenciando a gravidade do contrabando de toxina botulínica.
Os lotes irregulares foram proibidos de serem comercializados ou distribuídos. A Anvisa orienta que caso profissionais de saúde e pacientes identifiquem os produtos falsificados, não façam uso do medicamento e notifiquem imediatamente a agência, por meio dos seus canais de atendimento. O combate à falsificação de medicamentos e ao contrabando é uma prioridade para garantir a segurança da população.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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