Entidades brasileiras, como Educafro, pressionaram por renovação da Década Internacional para os Afrodescendentes, considerando poucos resultados efetivos na primeira década.
A partir de 2025, o mundo entra em uma nova ordem de prioridades com a proclamação da Segunda Década Internacional para os Afrodescendentes, com o tema reconhecimento, justiça e desenvolvimento.
Essa nova ordem visa implementar o que já foi discutido a alguns anos que uma Segunda Década internacional seria lançada. A Segunda Década Internacional é uma oportunidade de olhar para frente e discutir mais a fundo como a sociedade pode melhorar a vida dos afrodescendentes em todo o mundo. A Segunda Década Internacional para os Afrodescendentes é uma oportunidade para organizações da sociedade civil, governos e outras partes interessadas trabalharem juntas para avançar na direção de uma sociedade mais inclusiva e justa.
Renovação da Década Internacional para os Afrodescendentes
Em um movimento de grande importância, a Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou a renovação da Década Internacional para os Afrodescendentes, com um período de suma importância, a serem realizadas entre 1º de janeiro de 2025 e 31 de dezembro de 2034. Esta nova etapa, que tem como foco o reconhecimento, a justiça e o desenvolvimento, visa superar os obstáculos enfrentados na primeira década. A adesão desta resolução foi feita no dia 17 de dezembro, em um consenso da 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas, envolvendo países como Brasil, Colômbia, Costa Rica, Jamaica e Estados Unidos. Apresentada pelo Brasil, esta resolução é o resultado de anos de pressão de entidades brasileiras como a Educafro e outros movimentos internacionais.
Para Frei David dos Santos, da Educafro, esta renovação é um passo importante para o reconhecimento dos Afrodescendentes, que envolve investimento, compromisso e cronograma, além de orçamento. Esta nova perspectiva visa superar o fracasso da primeira década, que foi marcada por falta de financiamento. Em 2020, a Educafro juntamente com outras entidades lançou uma carta ao Papa Francisco, enquanto Martha Suplicy, senadora na época, entregou uma demanda em mãos na sede da ONU, em busca da renovação da Década Internacional para os Afrodescendentes.
A Década Internacional para os Afrodescendentes visa gerenciar ações efetivas para melhorar a situação dos Afrodescendentes em todo o mundo. Este reconhecimento é fundamental para promover a justiça e o desenvolvimento nos países africanos e por todo o mundo, conforme propõe a Organização das Nações Unidas.
Fonte: @ Terra
Comentários sobre este artigo