Google se juntou a gigantes em centros de processamento de dados que buscam energia nuclear para alimentar a IA.
Com o objetivo de otimizar o consumo de energia e reduzir o impacto ambiental, a Google está investindo em tecnologias inovadoras. Entre elas, está o uso de pequenos reatores nucleares para abastecer centros de processamento de dados de inteligência artificial (IA). Essa parceria deve ser um passo importante para reduzir a dependência de fontes convencionais de energia.
A expectativa é de que o primeiro reator nuclear seja usado até o fim da década, enquanto mais deles estarão em operação até 2035. Essa mudança pode marcar uma nova era para o consumo de energia e a forma como ela é gerada. Além disso, pode ser uma oportunidade para promover o uso de energia solar e outras fontes de energia renovável, contribuindo para a transição para uma matriz energética mais sustentável. Com o crescimento da demanda por eletricidade, essa inovação pode ser fundamental para atender às necessidades atuais e futuras.
Parceria estratégica para impulsionar a energia limpa
Empresas de tecnologia estão se direcionando cada vez mais para fontes nucleares para atender às crescentes demandas de energia necessárias para os grandes centros de processamento de dados que impulsionam a inteligência artificial e requerem uma quantidade significativa de energia. A energia nuclear, uma fonte essencialmente livre da emissão de carbono e capaz de fornecer eletricidade 24 horas por dia, está se tornando cada vez mais atraente para a indústria de tecnologia.
A inteligência artificial (IA) requer muito mais potência de processamento do que a computação padrão. Um centro de processamento de dados normal necessita de 32 megawatts de energia, enquanto um centro de processamento de dados de IA necessita de 80 megawatts. A energia nuclear pode atender às necessidades de energia de forma limpa e confiável, liberando todo o potencial da IA para todos.
A rede precisa de novas fontes de eletricidade para dar suporte às tecnologias de IA. Este acordo ajuda a acelerar uma nova tecnologia para atender às necessidades de energia de forma limpa e confiável. A energia nuclear é uma fonte essencialmente livre da emissão de carbono e capaz de fornecer eletricidade 24 horas por dia.
Acordo histórico: o Google e a Constellation Energy
No mês passado, a Microsoft fechou um acordo de 20 anos para reiniciar as operações na usina Three Mile Island, o local do pior acidente nuclear dos Estados Unidos em 1979. O reator a ser reativado é ‘totalmente independente’ da unidade que esteve envolvida no acidente de 1979. A previsão é que a usina seja reaberta em 2028 após reformas.
O presidente-executivo da Constellation, Joe Dominguez, disse em setembro que o acordo era um ‘símbolo poderoso do renascimento da energia nuclear como um recurso de energia limpo e confiável’. Dominguez defendeu que as usinas nucleares são as ‘únicas fontes de energia’ que podem fornecer uma ‘abundância’ de energia livre de carbono de forma consistente.
Pequenos reatores modulares: o futuro da energia a abastecer a IA
O acordo do Google com a Kairos Power envolve a construção dos chamados pequenos reatores modulares (SMRs), que podem ser integrados aos próprios centros de processamento de dados. Esse é o futuro da energia a abastecer a IA. Embora ainda não haja SMRs em operação comercial ao redor do mundo, a China está construindo o primeiro do mundo, e tecnologia semelhante já é usada por submarinos movidos a energia nuclear.
As usinas nucleares são capazes de fornecer uma ‘abundância’ de energia livre de carbono de forma consistente. A energia nuclear é uma fonte essencialmente livre da emissão de carbono e capaz de fornecer eletricidade 24 horas por dia. A IA requer muito mais potência de processamento do que a computação padrão, e a energia nuclear pode atender às necessidades de energia de forma limpa e confiável.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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