Resultado trimestral histórico, R$ 3,8 bilhões de lucro, alavancagem reduzida a 2,15 vezes, margem de caixa robusta nas operações no exterior.
Gilberto Tomazoni, CEO global da JBS, está lidando com um novo padrão de negócios cada vez mais robusto. O novo normal da JBS significa que a empresa opera em um ambiente altamente competitivo, com receita líquida em constante crescimento, ultrapassando os R$ 100 bilhões em cada trimestre. Este cenário impõe desafios significativos para a gestão da empresa em termos de planejamento estratégico e inovação.
Para atingir tal patamar, a JBS desenvolveu um plano de negócios ambicioso, com foco na expansão dos negócios, investimentos em tecnologia e na melhoria da eficiência operacional. Isso inclui a implementação de tecnologias inovadoras, como a digitalização do processo de produção e a utilização de sistemas de inteligência de negócios para tomar decisões mais informadas, garantindo assim, uma receita líquida cada vez mais estável e rentável. O sucesso da JBS em alcançar essa meta é um exemplo inspirador para outras empresas de sua categoria.
Conquista Histórica da JBS
A JBS, líder no mercado de alimentos, alcançou um feito notável ao alcançar R$ 110,5 bilhões em receita no terceiro trimestre de 2024, superando os R$ 100,6 bilhões do segundo trimestre do mesmo ano. O presidente da empresa, Tomazoni, destaca que este resultado é um recorde e o novo padrão para a companhia. ‘É recorde e este é, sim, o nosso novo normal,’ afirma ele.
A expansão da receita, que cresceu 20,9% em relação ao terceiro trimestre de 2023, é um dos principais motivos para o sucesso da JBS. Além disso, a margem Ebitda ajustada anotada foi de 10,8%, o dobro da apresentada no mesmo período do ano passado. O Ebitda ajustado também foi de R$ 11,9 bilhões, 120,7% superior ao do terceiro trimestre de 2023. A geração de caixa livre alcançou R$ 5,5 bilhões e o lucro líquido chegou a R$ 3,8 bilhões, um ‘salto triplo carpado’ de 571%. O lucro líquido por ação foi de R$ 1,73.
Um Novo Modelo de Trabalho
O conselho de administração da JBS aprovou o pagamento de R$ 2,21 bilhões em dividendos extraordinários no próximo dia 15 de janeiro, correspondentes a R$ 1,00 por ação ordinária. O presidente da empresa, Tomazoni, destaca que os números demonstram a eficácia do modelo de trabalho da JBS. ‘É o efeito de nossa plataforma global mais um time que sabe se adaptar e operar muito bem,’ diz ele. A plataforma da JBS é diversa tanto geograficamente quanto em produtos, o que permite compensar os picos e vales do mercado. ‘Com isso, a gente conseguiu compensar. O mercado de bovino não está indo muito bem nos Estados Unidos, mas em frangos e suínos estamos indo bem,’ afirma Tomazoni.
A demanda global por proteínas e o custo de grãos estão em níveis favoráveis, o que contribuiu para o sucesso da JBS. As operações de frango e suínos, a Pilgrim’s e a Seara, foram as que mais se destacaram, com margens de 21% e 11,6%, respectivamente. A Seara, que foi uma das principais responsáveis pelo sucesso da JBS, ainda está em processo de otimização, o que pode resultar em melhorias futuras. A JBS também beneficia da cotação do dólar, com 86% da receita sendo gerada em dólar.
Redução da Alavancagem
O CFO da JBS Global, Guilherme Cavalcanti, afirma que a companhia está reduzindo sua alavancagem à medida em que avança na eficiência e geração de caixa. A alavancagem, que chegou a 2,15 vezes no trimestre, é 1,62 vezes menor do que no trimestre anterior e 2,72 vezes menor do que no mesmo período de 2023. ‘E reduzimos a alavancagem só com a geração de caixa,’ diz Tomazoni.
A JBS divulgou também seu balanço, que reflete a saúde financeira da empresa. Com uma receita de R$ 110,5 bilhões, a JBS está em uma posição sólida para enfrentar os desafios do mercado. A redução da alavancagem e a geração de caixa demonstram que a empresa está no caminho certo.
Fonte: @ NEO FEED
Comentários sobre este artigo