A Polícia Federal prendeu o ex-ministro, vinculado a uma organização criminosa e de Estado, no âmbito de acordo de colaboração.
A prisão de Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e Defesa, foi efetuada pela Polícia Federal em uma operação relacionada à abolição violenta do Estado Democrático de Direito. A ação de obstrução ao regime democrático foi investigada e resultou na captura do ex-ministro, que concorreu à vice-presidência nas eleições de 2022.
Walter Braga Netto é um general de cinco estrelas da reserva do exército e foi um dos principais nomes da chapa de Jair Bolsonaro em 2022. A prisão de Braga Netto é vista como uma tentativa de obstrução do Estado Democrático de Direito, um ato que viola o Direito e pode levar a consequências graves. Além disso, a prisão é resultado de uma investigação que busca abolição do Estado Democrático de Direito e impor um golpe de Estado. A operação da Polícia Federal é uma medida para combater a organização criminosa e proteger a Democracia. O regime democrático está sendo ameaçado e a prisão de Braga Netto é um passo importante para garantir a integridade do Estado. A prisão é uma resposta à tentativa de golpe e à obstrução do Estado Democrático de Direito. A população está sendo informada sobre a situação e a prisão de Braga Netto é vista como uma medida para proteger a Democracia e o Direito.
Ex-Ministro É Preso por Obstrução e Objeção à Abolição do Golpe de Estado
Braga Netto, ex-ministro do Governo de Jair Bolsonaro, foi preso por obstrução e indiciado por tentativa de golpe de Estado. A prisão foi realizada pela Polícia Federal (PF) em Copacabana, Rio de Janeiro, e ele foi encaminhado ao Comando Militar do Leste, onde está sob custódia do Exército Brasileiro. A PF afirmou que a prisão ocorreu porque indivíduos estavam violentamente atrapalhando a livre produção de provas durante a instrução processual penal.
Além do mandado de prisão preventiva, o Supremo Tribunal Federal (STF) expediu dois mandados de busca e apreensão e uma medida cautelar. A Polícia Federal indiciou Braga Netto e 34 outras pessoas por tentativa de golpe de Estado e formação de organização criminosa. O inquérito será enviado à Procuradoria Geral da República (PGR), que decidirá se apresentará denúncia ou não contra os indiciados perante a Corte.
Segundo o documento de mais de 800 páginas, Braga Netto foi um dos principais articuladores do plano. Os investigadores afirmam que o ex-ministro de Bolsonaro faria parte do núcleo responsável por incitar militares a aderirem ao golpe de Estado e do núcleo de oficiais de alta patente com influência e apoio a outros núcleos. O relatório descreve Braga Netto como um dos líderes do grupo, juntamente com o general Augusto Heleno, que planejava a criação de um gabinete vinculado à Presidência da República após a consumação do Golpe de Estado.
O inquérito aponta que o general da reserva coordenou ataques a generais do Alto Comando do Exército que se recusavam a participar da tentativa de golpe. Ele também teria orientado a disseminação de mensagens de apoio a militares que se alinhavam ao plano golpista. Os investigadores apontaram que uma reunião foi realizada no dia 12 de novembro de 2022 na casa do general Walter Braga Neto, em meio a um suposto planejamento para o assassinato do então presidente-eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin, e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
A participação do general foi confirmada por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Na conclusão do inquérito, a PF afirmou que Braga Netto buscou informações sobre o acordo de colaboração do tenente-coronel Mauro Cid por meio dos pais do militar. Durante uma operação de busca e apreensão na sede do PL, a PF localizou um documento que seria um guia de perguntas e respostas sobre a delação de Mauro Cid. O material estava na mesa do coronel Flávio Peregrino, assessor de Braga Netto na época, que ocupava um cargo no partido.
Em nota, divulgada na época do indiciamento, Braga Netto afirmou que nunca se tratou de golpe e muito menos de plano de assassinar alguém e que sempre primou pela correção ética e moral na busca de soluções legais e constitucionais. A obstrução da Justiça e a tentativa de golpe de Estado são consideradas graves violações ao Estado Democrático de Direito e ao Direito.
A PF continuará a investigar a organização criminosa e a obstrução da Justiça. A Direção Nacional da PF, em nota, destacou que a prisão de Braga Netto é uma medida necessária para garantir a livre produção de provas durante a instrução processual penal. A PF continuará a trabalhar para garantir a aplicação da Lei e proteger a democracia no país.
Fonte: © Direto News
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