O prédio do Masp, patrocinado por 21 famílias, é o novo edifício da Avenida Paulista, mais espaços expositivos, um de sucesso na história do museu.
A sociedade paulistana está em constante evolução e, nesse contexto, a Avenida Paulista surge como um testemunho dessa transformação. O espaço, outrora conhecido por abrigar a seda do Museu de Arte de São Paulo (Masp), agora é palco para uma nova realidade, refletindo a mudança na sociedade.
Ao observarmos o prédio do Museu de Arte de São Paulo (Masp) – batizado Pietro Maria Bardi –, percebemos uma nova visão da sociedade, que valoriza a arte e a cultura. A construção de um novo prédio, inaugurado em 1968, é resultado do trabalho de grandes empresários que acreditam na importância da arte para a sociedade e, também, de famílias que valorizam o patrimônio cultural. Isso demonstra como a sociedade tem mudado ao longo dos anos, trazendo consigo uma rica diversidade de pessoas com suas visões e experiências. A sociedade é o contexto em que vivemos e, nesse sentido, é fundamental que sejam realizados investimentos em instituições culturais como o Masp, pois elas são fundamentais para a formação e o desenvolvimento das pessoas. A sociedade que valoriza a arte tem mais oportunidades para se desenvolver e crescer.
Um Laboratório de Arte e Sociedade
A construção do novo edifício do Museu de Arte de São Paulo (Masp), localizado na Avenida Paulista, 1578, em São Paulo, foi uma vitrine da sociedade em funcionamento. Com um custo de construção de R$ 250 milhões, o prédio foi financiado por 21 famílias, que adotaram uma postura empresarial, no sentido de investir na cultura. Os nomes dessas famílias agora estão na entrada do museu, como em uma lista de empresas de sucesso.
‘O Masp saiu da zona de risco e entrou em um ciclo de crescimento’, diz Heitor Martins, presidente da instituição, em entrevista ao NeoFeed. Com a ajuda do CEO da Itaúsa, Alfredo Setubal, que preside o conselho do Masp, eles conseguiram reunir um grupo de empresários para liderar a mobilização da sociedade e garantir a construção do novo edifício.
A história do Masp é marcada por um ciclo de sucesso, que começa em 1948, quando foi fundado por Assis Chateaubriand, com o objetivo de reunir uma coleção de arte moderna que refletisse a sociedade paulistana. Com a ajuda de empresários e famílias, o museu conseguiu se estabelecer como um dos maiores do país.
A partir de 2017, Setubal e Martins começaram a buscar doações para construir um novo prédio para o Masp. Eles abordaram famílias e empresários, enfatizando a importância do museu como um símbolo da sociedade paulistana e como uma forma de retribuir à cidade que as acolheu.
‘Havia uma conexão entre o projeto e os doadores’, destaca Setubal. ‘As pessoas entenderam a importância do Masp como um símbolo da sociedade paulistana e como uma forma de retribuir à cidade que as acolheu e onde construíram seus negócios e fortuna.’
O novo edifício do Masp será um laboratório de arte e sociedade, onde a história do museu se encontra com a sociedade moderna. Com uma coleção que inclui obras de Rafael, Modigliani, Degas, Manet, Cézanne e Van Gogh, o Masp será um espaço onde a arte e a sociedade se encontram, e onde as pessoas podem se sentir participantes da cultura.
A família Setubal tem uma longa tradição de apoio à cultura paulistana. O CEO da Itaúsa já integrou os conselhos do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) e do Instituto Itaú Cultural. Já a entrada de Martins nesse universo é mais recente, embora seu interesse pela área tenha se manifestado desde jovem.
Quando universitário, decorava seu quarto com o cartaz da mostra Tradição e Ruptura, realizada na Bienal de 1984. Além disso, seu primeiro convite para sair com Fernanda Feitosa — hoje sua esposa e criadora da SP-Arte, principal feira de arte do País — foi uma exposição de Salvador Dalí no MAM, quando ambos estavam no primeiro ano da faculdade, em 1986.
Martins começou a ser envolver com gestão cultural ao ser convidado pelo arquiteto Jorge Wilheim (1928-2014) para contribuir com a Fundação Nemirovsky, que guarda um dos mais importantes acervos de arte moderna brasileira. Em 2009, ao assumir a presidência na Fundação Bienal de São Paulo, que enfrentava uma dívida de R$ 5 milhões, chamou Setubal para ajudá-lo a sanear as finanças da instituição.
Em 2014, a história se inverteu. A diretoria do Masp procurou Setubal em busca de um empréstimo para saldar dívidas que, em 2006, já haviam causado até o corte de luz do museu. ‘Era um gigante se afogando em uma poça d’água’, ilustra Martins. ‘Sem um modelo sustentável de gestão, o museu ia quebrar’, lembra Setubal.
Em vez de um empréstimo, o CEO da Itaúsa optou por ingressar no conselho do museu e chamou Martins, que assumiu a presidência do MASP. Com a ajuda de ambos, o Masp conseguiu se reestruturar e se tornar um museu de sucesso.
A construção do novo edifício do Masp é um símbolo da sociedade em funcionamento. Com a ajuda de empresários e famílias, o museu conseguiu se estabelecer como um dos maiores do país e como um símbolo da sociedade paulistana.
A sociedade tem um papel fundamental na construção do Masp. Com a ajuda de empresários e famílias, o museu conseguiu se reestruturar e se tornar um museu de sucesso. A construção do novo edifício é um símbolo da sociedade em funcionamento.
O Masp é um museu privado, cuja coleção foi formada por doações de empresários e famílias. Com a ajuda de ambos, o museu conseguiu se estabelecer como um dos maiores do país e como um símbolo da sociedade paulistana.
A construção do novo edifício do Masp é um símbolo da sociedade em funcionamento. Com a ajuda de empresários e famílias, o museu conseguiu se reestruturar e se tornar um museu de sucesso.
Fonte: @ NEO FEED
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