O Itaú Unibanco alcança lucro recorde, mantendo cenário favorável para crédito com roteiro conhecido, retorno patrimônio líquido e perspectiva otimista.
O Itaú Unibanco continua a demonstrar sua capacidade de superar suas próprias marcas e registrar indicadores robustos. O resultado do terceiro trimestre de 2024 é um exemplo disso, com um crédito líquido recorrente recorde de R$ 10,6 bilhões, uma alta de 18,1% em relação ao número reportado em igual período, em 2023.
Essa performance é ainda mais impressionante quando considerada a complexidade do mercado financeiro no qual o banco atua. O Itaú Unibanco tem uma presença significativa no mercado, com uma ampla gama de produtos e serviços, incluindo financiamento e crédito-bancário. Além disso, o banco é conhecido por sua eficiência operacional e sua capacidade de gerenciar riscos, o que é fundamental para manter a confiança dos clientes e investidores. Com um crédito líquido recorrente recorde, o Itaú Unibanco demonstra sua capacidade de gerenciar recursos de forma eficaz e maximizar seus resultados. Isso é um sinal de saúde para o banco e para a economia como um todo.
Reconhecimento do Impacto do Crédito
O Itaú teve uma temporada de balanços deslumbrante, destacando-se de seus pares com uma perspectiva otimista após a temporada de balanços dos grandes bancos privados. O CEO do Itaú, Milton Maluhy Filho, reafirmou o apetite do banco por crédito, destacando que não há mudanças no seu apetite por empréstimos, mesmo diante de cenários macroeconômicos adversos. ‘É evidente que precisamos estar atentos a mudanças adversas, mas com as informações que temos, prospectivamente, seguimos vendo um cenário bastante benigno’, afirmou. Este olhar otimista é central na carteira de crédito do banco, que cresceu para R$ 1,27 trilhão no trimestre, um aumento expressivo de 9,9%.
Aumento da Carteira de Crédito do Itaú
A carteira de crédito somou R$ 1,27 trilhão no trimestre, um salto de 9,9%. Essa expansão foi impulsionada por todos os segmentos, com destaque para as pessoas físicas (R$ 428,7 bilhões), micro, pequenas e médias empresas (R$ 206,3 bilhões) e grandes empresas (R$ 411,2 bilhões). O índice de inadimplência de 90 dias ficou em 2,6%, contra 3%, um ano antes, o menor nível histórico, mesmo quando comparado ao período pré-pandemia. Além disso, a despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa (PDD) registrou uma queda de 7,1%, para R$ 8,5 bilhões. Já o custo de crédito de R$ 8,2 bilhões representou um recuo anual de 11%, com um impacto positivo de R$ 500 milhões por conta de uma recuperação de créditos relacionada ao caso da Americanas.
Crédito e Preservação do Patrimônio
‘O crescimento é resultado do trabalho de depuração feito na carteira do banco nos últimos dois anos’, afirmou o CEO. ‘Nós vínhamos passando por um processo de redução de risco no portfólio, especialmente em pessoa física, que sofreu muito no pós-pandemia. Nós terminamos de fazer essa redução e esse trimestre já trouxe um crescimento mais limpo, em todas as carteiras.’ Além disso, o Itaú revisou o guidance para a carteira de crédito em 2024, alterando as projeções de crescimento de 6,5% a 9,5% para 9,5% a 12,5%. essa mudança foi motivada, em boa parte, pela desvalorização do real em relação a outras moedas estrangeiras.
Fonte: @ NEO FEED
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