Segundo dia da prova teva 12 questões discursivas de tecnologias de linguagens, áreas de ciências da indústria farmacêutica com baixa expectativa de desempenho afetado.
A medicalização da vida foi tema de redação no vestibular da Unesp 2025, realizada na última segunda-feira (9). A medicalização da vida não se trata apenas de buscar soluções para problemas de saúde em geral, mas também de se questionar quem beneficia com o processo.
Além da redação de assuntos, os candidatos ainda responderam 12 questões discursivas de linguagens e suas tecnologias (língua portuguesa e literatura, língua inglesa, educação física e arte). Dentre essas questões, a medicalização pode ser algo necessária, mas a medicalização da vida é um assunto que merece discussão. É preciso entender a quem interessa o processo de medicalização em todas as suas formas.
Medicalização de comportamentos naturais infantis
O tema da medicalização de comportamentos naturais infantis foi objeto de análise na prova da Universidade Estadual Paulista (Unesp). A estudante Beatriz Lima Cadmo, 18 anos, apontou que a medicalização pode ser usada como justificativa para medicamentos desnecessários. A medicalização de comportamentos naturais de crianças pode ser usada como argumento para defendê-la. De acordo com ela, os interesses da indústria farmacêutica são defendidos por meio da medicalização.
A segunda fase do Vestibular da Unesp
A segunda fase do Vestibular da Universidade Estadual Paulista (Unesp) foi realizada em dois dias. No primeiro dia, os candidatos responderam 24 questões discursivas das áreas de ciências humanas e sociais aplicadas, ciências da natureza e suas tecnologias, e matemática e suas tecnologias. Mais de 64.000 candidatos competiram por vagas na instituição. O exame foi realizado em 35 cidades, dentro e fora do estado de São Paulo.
Prova de linguagens: uma expectativa baixa
A prova de linguagens foi considerada fácil pelos candidatos que prestaram o exame em Araraquara (SP). Lívia Garibaldi, 18 anos, tenta uma vaga de zootecnia, enquanto Guilherme Mendes, 18, tenta uma vaga de direito. Para eles, o segundo dia de prova foi menos desafiador do que o primeiro dia, com questões de exatas e química.
Desafios da preparação para o vestibular
Estudantes de escola pública de Nova Europa (SP) revelam realidades difíceis para a preparação do vestibular. Eles enfrentam falta de professor qualificado, aulas vagas e itinerários que deixam a desejar. O estudante Guilherme Mendes afirma que a falta de sociologia e filosofia no currículo do vestibular é um problema. Os colegas Maria Cláudia Trenton, 17 anos, e Ana Júlia Bacana, 20, que prestam Letras, e Mariana Alexandres, 19, que tenta Pedagogia, consideram o segundo dia de prova mais fácil.
Pressão e expectativa baixa
Maria Cláudia Trenton, 17 anos, afirma que a falta de recursos para se preparar para o vestibular afeta o desempenho dos estudantes de escolas públicas. Ela também menciona que a pressão e a baixa expectativa podem dificultar o sucesso nos estudos. Mariana concorda com Maria, destacando que a pressão e a expectativa baixa podem afetar a confiança dos estudantes.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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