Árbitro expulsa seis jogadoras do River Plate, encerrando o jogo feminino do Ladies Cup no Brasil devido a falta de quantidade mínima de atletas, após o caso de assédio com gandulas, que incluiu o Grêmio.
Um incidente polêmico interrompeu o duelo entre as Gurias Gremistas e o time feminino do River Plate, após a jogadora Candela Díaz acusar um dos gandulas do Grêmio de injúria racial. Esta foi apenas mais uma ação de violência que marcou a disputa da Brasil Ladies Cup.
A partida, válida pela competição, foi interrompida após a recusa das gremistas em voltar ao gramado. Durante o confronto, os gols marcados foram igualados, mas o clima de tensão foi o grande destaque do jogo. Além disso, a acusação de injúria racial não ficou sem consequências, pois levou o time do Grêmio a deixar o gramado rumo ao vestiário, paralisando a partida. A injúria racial é um tema complexo e sensível, e é fundamental que as autoridades sejam claras em suas análises e decisões. O jogo de futebol, como qualquer outro esporte, deve ser um ambiente de respeito e inclusão para todos os jogadores. A Brasil Ladies Cup é uma competição de destaque e é fundamental que seus jogos sejam marcados pela igualdade e pelo respeito mútuo.
Reações ao Caso de Injúria no Jogo
O River Plate divulgou nota de repúdio aos gestos discriminatórios ocorridos durante o jogo, um evento que ficou gravado na memória do torcedor. A arbitragem, diante da confusão, expulsou seis jogadoras da equipe argentina, encerrando a partida devido à falta do número mínimo de atletas em campo. O placar finalizou em 1 a 1, com gols marcados por Julieta Romero, para o River, e Maria, para o Grêmio.
O jogo ficou cerca de 30 minutos paralisado no fim do primeiro tempo após o gol de empate do Grêmio. Uma confusão se iniciou entre os jogadores do River Plate e um gandula, culminando em uma atleta fazer gestos de macaco na direção do profissional. O caso, que envolveu injúria, racial, gol, jogo, feminino, Brasil, Ladies Cup, gols, marcados, gandulas, ganhou destaque na transmissão do jogo.
Dois gandulas foram ouvidos ainda no estádio e foram para a delegacia para prestar depoimento. A zagueira Brito e o preparador físico Thales de Oliveira, acompanhados da coordenadora Patrícia Gusmão, foram como testemunhas. Quatro jogadoras do River envolvidas, acompanhadas de dirigentes, também foram ouvidas na delegacia. A organização da Ladies Cup também se fez presente.
Segundo a técnica do Grêmio, Thaissan Passos, as atletas do time argentino já haviam cometido injúria racial contra as gremistas. – As atletas da equipe adversária chamaram as meninas de macaca, de ‘negrita’. Houve o caso com o gandula, e as meninas não aceitaram, ele está aqui trabalhando. Desde o início do jogo acontece essa situação. Vim representar minhas atletas, situações como essa não podem ficar acontecendo. Até quando vamos ficar fingindo que não tem racismo, machismo – disse Thaissan.
– Para a gente não tem condições para jogo. Não é simplesmente voltar e jogar. É tranquilizar as meninas para ter um pouco de dignidade. O 1 a 1 classificaria o Grêmio. Fomos agredidos moralmente, está na televisão, todo mundo viu. A arbitragem expulsou seis jogadoras do River Plate pela confusão. A goleira Esponda, a zagueira Camila Duarte, a lateral-esquerda Cángaro, as volantes Candela Díaz e Julieta Romero e a meia Milagros Diáz receberam o cartão vermelho.
Com o empate em 1 a 1, o Grêmio se classificou para a final da Ladies Cup e encara o Bahia na decisão.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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