Luis Stuhlberger critica o novo pacote fiscal como populismo eleitoreiro e alerta para gastos desenfreados, prejudiciais à indústria de investimentos e ao mercado financeiro.
Após a apresentação do pacote fiscal pelo ministro da Fazenda, o governo começa a sentir o efeito no mercado. Esse é o caso da gestora Verde Asset, onde Luis Stuhlberger, um dos principais especialistas da indústria de investimentos no Brasil, demonstra sua insatisfação com a nova proposta.
Com o objetivo de entender o impacto da decisão, Luis Stuhlberger e sua equipe começaram a calcular o que isso significaria para o país. O governo, que inicialmente se mostrou otimista com o anúncio, agora começa a enfrentar questionamentos. Além da reação negativa do mercado, também há uma expectativa por parte da população, que está ansiosa para entender como essas mudanças afetarão sua vida diária.
Análise do Pacote de Redução de Despesas do Governo
Em conversa exclusiva com o NeoFeed, Stuhlberger, um especialista em finanças, expressou preocupação com a sinalização expansionista do governo e a falta de preocupação em cortar despesas. Segundo ele, o pacote de redução de despesas é uma ‘gorjeta’ diante do tamanho dos gastos do governo, que vem aumentando ano após ano. O gestor destaca que os gastos com funcionários ativos, aposentados e beneficiários de programas sociais, como Bolsa Família e seguro-desemprego, devem chegar a R$ 1,6 trilhão em 2025, um aumento de 60% em relação a 2021.
Stuhlberger atribui a natureza assistencialista do país à falta de políticas de austeridade e à ineficiência do governo em gerenciar as despesas. Ele afirma que o Brasil é o país que mais gasta no mundo, com exceção do leste europeu comunista, e que o cenário para 2025 não será fácil, com PIB em crescimento lento e juros altos. Além disso, ele critica a forma como as propostas de isenção de IR foram apresentadas e a taxação mínima para quem ganha acima de R$ 600 mil por ano.
Em relação ao anúncio do governo, Stuhlberger afirma que o objetivo do ministro Haddad era criar a impressão de que o problema estava resolvido, com o mercado voltando à normalidade. No entanto, o especialista considera que o pacote é apenas mais um remendo no arcabouço fragilizado. Ele destaca que a falta de compromisso em cortar despesas é um problema estrutural do país e que a situação é muito delicada, com o Brasil tendo menos receita e mais juro.
Impacto do Pacote nas Finanças Públicas
Stuhlberger destaca que os gastos do governo têm aumentado ano após ano, com um crescimento de 60% em quatro anos. Ele afirma que a culpa é de todo mundo, do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, e que o país precisa mudar sua natureza assistencialista. Ele também destaca que o Brasil é o país que mais gasta no mundo, com exceção do leste europeu comunista, e que o cenário para 2025 não será fácil.
Ele afirma que o PIB vai crescer menos e que os juros vão subir, o que significa que o Brasil terá menos receita e mais juro. Stuhlberger também critica a forma como as propostas de isenção de IR foram apresentadas e a taxação mínima para quem ganha acima de R$ 600 mil por ano. Ele considera que a taxação das aplicações financeiras não é ruim, mas que a forma como foi proposta está errada.
Expectativas do Mercado
Stuhlberger afirma que o mercado reagiu mal ao anúncio do governo, não apenas na quarta-feira, mas nos últimos 60 dias. Ele destaca que o governo estava faltando R$ 30 bilhões a R$ 40 bilhões por ano, e que o ministro Haddad tentou criar a impressão de que o problema estava resolvido, com o mercado voltando à normalidade. No entanto, o especialista considera que o pacote é apenas mais um remendo no arcabouço fragilizado.
Ele destaca que o objetivo do governo é criar a impressão de que o problema está resolvido, e que o mercado vai voltar à normalidade. No entanto, Stuhlberger considera que a situação é muito delicada, com o Brasil tendo menos receita e mais juro. Ele afirma que o cenário para 2025 não será fácil, com PIB em crescimento lento e juros altos.
Fonte: @ NEO FEED
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