Policial e 3 militares, da força especial, planejaram golpe com detalhado plano e execução em exercícios públicas.
O golpe de Estado é um atentado à democracia e ao Estado de Direito. Em 19 de janeiro de 2022, a Polícia Federal deflagrou a Operação Contragolpe, visando desarticular uma organização criminosa que planejava um golpe de Estado para impedir a posse do presidente eleito em 2022.
Com o intuito de restringir o livre exercício do Poder Judiciário, a organização criminosa planejou um golpe de Estado. O golpe de Estado é um ato violento contra a autoridade democrática e o Estado de Direito. A Operação Contragolpe foi autorizada pelo STF, e até o momento, cinco pessoas teriam sido presas.
Desarticulação de Organização Criminosa
A Polícia Federal (PF) desmantelou uma organização criminosa que planejava um Golpe de Estado no Brasil, com o objetivo de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Os investigados eram, em sua maioria, militares com formação em Forças Especiais, que utilizaram um elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022. O Golpe de Estado havia sido planejado para o dia 15 de dezembro de 2022, com o objetivo de assassinato de Lula e Geraldo Alckmin, então presidente da República e vice eleitos.
O detalhado plano denominado ‘Punhal Verde e Amarelo’ previa a execução de um Golpe de Estado, além da prisão e execução de um ministro do Supremo Tribunal Federal, que vinha sendo monitorado continuamente. O ministro seriam Alexandre de Moraes. O ministro Alexandre de Moraes foi o responsável por autorizar as prisões, que já tinham sido cumpridas às 6h50 desta terça. O Exército Brasileiro acompanhou o cumprimento dos mandados, que foram efetivados no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal.
Os fatos investigados nesta fase da investigação configuram, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado e organização criminosa. O planejamento elaborado pelos investigados detalhava os recursos humanos e bélicos necessários para o desencadeamento das ações, com uso de técnicas operacionais militares avançadas, além de posterior instituição de um ‘Gabinete Institucional de Gestão de Crise’, a ser integrado pelos próprios investigados para o gerenciamento de conflitos institucionais originados em decorrência das ações.
Fonte: © Migalhas
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