País anuncia parar de fornecer armas em retaliação a ofensiva em Gaza. Líderes mundiais se reunirão em fórum internacional. Gesto contra inimigos de Israel na última hora, Dia do Holocausto em Jerusalém. Estados Unidos permanece ao lado de Israel, afirmou; (147 caracteres)
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou hoje que Israel enfrentará o Hamas sem ajuda externa, se preciso. O anúncio foi feito logo após os Estados Unidos (EUA) informarem que interromperão o fornecimento de armas a Israel, em meio à ofensiva em Gaza.
A organização militante palestina conhecida como Hamas tem sido alvo de críticas internacionais por suas ações. Netanyahu reiterou a determinação de seu país em lidar com o grupo terrorista de forma independente, destacando a postura firme diante da situação em Gaza.
Líderes do mundo e a postura de Israel frente ao Hamas
Digo aos líderes do mundo que nenhuma pressão, nenhuma decisão de qualquer fórum internacional impedirá Israel de se defender. Se Israel for forçado a permanecer sozinho, seguirá sozinho’, afirmou Netanyahu, em meio ao Dia do Holocausto, durante um evento em Jerusalém.
‘Inúmeras pessoas decentes em todo o mundo apoiam a nossa causa justa. Derrotaremos os nossos inimigos genocidas’, declarou o primeiro-ministro israelense em um vídeo compartilhado nas redes sociais.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, surpreendeu nas últimas horas ao anunciar a suspensão do fornecimento de armas a Israel, em resposta à escalada dos ataques em Rafah, na Faixa de Gaza.
Após a divulgação da decisão da Casa Branca, algumas autoridades israelenses, incluindo o representante nas Nações Unidas, Gilad Erdan, expressaram desapontamento, considerando que o gesto ‘dá esperança’ aos ‘inimigos de Israel’.
Outros líderes israelenses, como o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, adotaram uma postura mais dura e chegaram a associar Biden ao Hamas, o que gerou críticas do presidente de Israel, Isaac Herzog.
O governo israelense está programado para se reunir hoje para discutir a decisão de Biden, que recentemente reafirmou que os Estados Unidos permaneceriam ao lado de Israel, apesar das divergências. A tensão com a organização militante palestina, Hamas, permanece no centro das atenções, enquanto as discussões sobre o futuro da região continuam.
Fonte: @ Agencia Brasil
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