Líder israelense busca controle da Faixa de Gaza, contra grupo islâmico, deslocando forças intensas para fronteira, possibilidade de confronto com Hezbollah.
O chefe de governo de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou no último domingo (23) que a etapa de confrontos intensos contra o Hamas estava se encerrando, porém a guerra não cessaria até que o grupo islâmico abandonasse o controle sobre a Faixa de Gaza.
Netanyahu enfatizou que a busca pela paz não significava o fim completo do conflito, reiterando a determinação de seu país em garantir a segurança de sua população a todo custo.
Netanyahu fala sobre o término dos intensos combates em Gaza
Quando os intensos combates terminarem em Gaza, o primeiro-ministro de Israel, Netanyahu, destacou que isso abrirá caminho para que Israel possa mobilizar mais forças ao longo da frente contra o Hezbollah, grupo apoiado pelo Irã, no Líbano. Após o término da fase intensa do conflito, haverá a possibilidade de deslocar parte das forças para o norte, conforme afirmou Netanyahu. Ele ressaltou a importância dessa movimentação tanto para fins defensivos quanto para garantir a segurança dos residentes israelenses.
Em uma entrevista ao Canal 14 de Israel, Netanyahu enfatizou a necessidade de trazer os moradores de volta para casa, seja por meios diplomáticos ou por outras medidas necessárias. Durante os combates, muitos residentes de cidades israelenses próximas à fronteira com o Líbano precisaram ser evacuados para garantir sua segurança.
Netanyahu reiterou sua posição contrária à ideia de que a Autoridade Palestina, com sede na Cisjordânia, assuma o controle de Gaza no lugar do Hamas. O líder israelense enfatizou a importância de manter a segurança e a estabilidade na região, especialmente diante do conflito contínuo com grupos como o Hezbollah. A situação na Faixa de Gaza continua sendo uma preocupação para Israel, que busca maneiras de lidar com os desafios apresentados pelo grupo islâmico e seus aliados.
A estratégia de Netanyahu visa garantir a proteção dos cidadãos israelenses e manter a soberania do país diante das ameaças representadas pelo Hezbollah e outras organizações hostis. A intensidade do conflito na região destaca a necessidade de ações decisivas para enfrentar os desafios de segurança que Israel enfrenta. A abordagem do primeiro-ministro reflete a determinação de proteger o país e seus cidadãos em meio a um cenário complexo de guerra e tensões geopolíticas.
Fonte: @ Agencia Brasil
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