Mulheres enfrentam desafios no mercado imobiliário, captando investidores para projetos específicos de curta temporada.
Assim como em diversos segmentos do mercado de trabalho, as mulheres enfrentam desafios no ramo imobiliário. A presença feminina em posições de destaque nas grandes corporações é limitada, e é ainda mais escassa entre as integrantes de incorporadoras. Para superar as estatísticas desfavoráveis, um coletivo de mulheres se uniu para coordenar o lançamento de um empreendimento exclusivamente liderado por mulheres na metrópole de São Paulo.
O projeto inovador, idealizado por profissionais do sexo feminino, busca promover a valorização e reconhecimento das mulheres no setor imobiliário. A iniciativa visa não apenas a construção de um edifício diferenciado, mas também a quebra de paradigmas e a criação de oportunidades para mais mulheres atuarem como integrantes ativas no mercado imobiliário. A diversidade de talentos e perspectivas das mulheres envolvidas promete revolucionar a forma como o setor é tradicionalmente conduzido.
Empreendimento liderado por mulheres no mercado imobiliário
O projeto é conduzido pela Capital Concreto, uma incorporadora que capta investidores pessoas físicas para seus empreendimentos. Com seis anos de atuação, a empresa está à frente de projetos em São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Mariana Menezes, co-fundadora da companhia, destaca a importância de um empreendimento liderado por mulheres no setor. A ideia é promover uma revolução, mostrando a capacidade do público feminino. Homens também fazem parte do projeto, mas estão em segundo plano, dando suporte às mulheres integrantes.
Alta participação feminina no projeto R.496
Em meados de julho, o projeto foi apresentado a investidores, com cotas à venda por R$ 7.500 cada. A primeira rodada de captação contava com 350 cotas disponíveis. O empreendimento, chamado de R.496, se destaca por ter uma proporção significativa de mulheres investidoras. Enquanto em outros empreendimentos da Capital Concreto as mulheres representam apenas 15% das cotas, neste projeto específico, a participação feminina saltou para 44%.
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Investimento e expectativas do projeto
A expectativa é captar R$ 30 milhões dos investidores para viabilizar a construção do edifício. O Valor Geral de Vendas (VGV) é estimado em ultrapassar os R$ 100 milhões. O projeto apresentado pelo grupo de mulheres oferece um espaço com piscina, coworking e outras áreas de lazer e sustentabilidade, atendendo tanto a quem deseja morar quanto a quem busca hospedagem temporária. A iniciativa demonstra a força e a capacidade das mulheres no mercado imobiliário.
Fonte: © Estadão Imóveis
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